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Rio de Janeiro, 30 de junho de 2012-06-30



Prezados vizinhos,

Durante dois anos participei continuamente de atividades junto ao Projeto de Segurança de Ipanema, comparecendo às reuniões quinzenais, elaborando atas e outros recursos, como também, apresentações de sugestões para melhorias no bairro de Ipanema.

Venho assistindo ultimamente aos debates sobre a construção da estação do metrô na Praça N. Sra. Da Paz sendo que chamou-me atenção o fato de que tem-se a impressão que as autoridades públicas evitam acatar proposições dos moradores.

Percebo que muito pouco do que foi solicitado nesses cinco anos, por aquele Projeto, foi atendido. Nós daqui do entorno  da Praça Gen. Osório até ao Arpoador vimos solicitando melhorias que também não são atendidas, inclusive com apresentação de propostas de solução, como o caso da transposição de linhas de ônibus.

Dessa forma, fico a refletir o que impede o poder público favorecer a população em seus anseios por melhor convivência com o meio-ambiente, haja vista os protocolos últimos da CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

Cordialmente,
JGuia

PÉ DE MARACUJÁ


Pé de maracujá avança pela fiação elétrica em Ipanema

Planta pode causar apagão em residências próximas, diz especialista. Comlurb fará remoção




Carregado de frutos, pé de maracujá cresce sobre a rede elétrica em esquina de Ipanema
Foto: Foto da leitora Maria Luisa Macedo Quintella / Eu-Repórter
Carregado de frutos, pé de maracujá cresce sobre a rede elétrica em esquina de IpanemaFOTO DA LEITORA MARIA LUISA MACEDO QUINTELLA / EU-REPÓRTER
RIO - Um pé de maracujá pode provocar um apagão? Em Ipanema, sim. Como mostra a leitora Maria Luisa Macedo Quintella, a planta se alastrou pela fiação elétrica que cruza a esquina das ruas Visconde de Pirajá e Maria Quitéria, entre as mais movimentadas do bairro da Zona Sul. Segundo Luiz Sebastião Costa, engenheiro elétrico da Uerj, a planta pode provocar curto-circuito na rede em um dia de chuva ou ventos fortes, o que deixaria as residências do entorno sem luz.
- É a natureza mostrando a sua força. Um belo pé de frutas, carregadinho, surgiu no meio dos prédios. Mas também temos de ter bom senso. Se tem alguma parte que representa risco para a rede, tem que ser podada - pondera a leitora.
Segundo o professor Costa, do Departamento de Engenharia Elétrica da Uerj, a poda precisa mesmo ser feita o mais rapidamente possível. Ele afirma que as plantas facilitam a possibilidade de queda do circuito, em especial sob condições adversas, como em dias com muito vento e chuva, o que poderia causar falta de energia nas casas do entorno.
A pedido do Eu-repórter, a Comlurb fez uma vistoria na rede nesta terça-feira (26) e constatou que a poda do pé de maracujá é realmente necessária. Os técnicos da companhia ressaltaram, porém, que o procedimento deve ser feito com muita cautela para evitar interrupção do fornecimento de energia, já que a planta se alastrou pelos fios da rede domiciliar.
O trabalho ainda não tem data para ser realizado, mas a Comlurb adiantou que terá de ser feito em um fim de semana, já que a esquina é muito movimentada. O objeitvo é minimizar o incômodos para motoristas, pedestres e moradores. A operação contará com a ajuda da CET-Rio para fazer o controle do tráfego.
Em março, uma reportagem mostrou o péssimo estado de conservação de diversos postes pela cidade. Em um deles, na Rua Barão de Itapagipe, no Rio Comprido, uma planta envolvia a fiação e parte do poste. O problema foi solucionado cinco dias depois da publicação da reportagem.



QUANTA FISCALIZAÇÃO !


Abandonado, quiosque é destruído e vira abrigo de ratos em Ipanema

Comlurb promete remover entulho, que obstrui passagem de pedestres na calçada




Entulho atrai ratos e baratas à calçada da Rua Francisco Otaviano, entre Copacabana e Ipanema
Foto: Foto da leitora Martha Gomes Giannini / Eu-Repórter
Entulho atrai ratos e baratas à calçada da Rua Francisco Otaviano, entre Copacabana e IpanemaFOTO DA LEITORA MARTHA GOMES GIANNINI / EU-REPÓRTER
RIO - O doce balanço a caminho do mar tem sido impedido há meses por destroços do que já foi um quiosque de flores na Rua Francisco Otaviano, perto da entrada do Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, Zona Sul. Como mostra a leitora Martha Gomes Giannini, além de atrapalhar a passagem dos pedestres pela calçada, o entulho tem atraído ratos e baratas. No verão, ressalta a leitora, o acúmulo de água parada ainda provoca o temor sobre a existência de um possível foco do mosquito da dengue.

- É um absurdo deixarem a situação chegar nesse ponto justamente em uma das regiões mais valorizadas da cidade. E tudo aparenta estar abandonado há um bom tempo. Os camundongos passam entre os pedestres. É algo simplesmente horrível - reclama Martha ao Eu-repórter.
A Comlurb disse ter enviado uma equipe para averiguar a situação no local. Após receber autorização da Subprefeitura da Zona Sul, a companhia informou que iria limpar a área ainda na tarde desta terça-feira.
Apesar de estar localizado em uma área nobre da cidade, entre os bairros de Copacabana e Ipanema, o Parque Garota de Ipanema sofre com problemas de conservação e insegurança. Em outubro do ano passado, o Eu-repórter mostrou que grades soltas, brinquedos quebrados e pouco patrulhamento policial desestimulava ao uso da área de lazer por moradores e visitantes. Na época, a Polícia Militar informou que implantaria patrulhas com motos no local.
Parque foi adotado pela iniciativa privada em 2008
O Parque Garota de Ipanema, que ocupa 25,8 mil metros quadrados, foi inaugurado em 1978. Dezesseis anos depois, passou a integrar a área de proteção ambiental das pontas de Copacabana e do Arpoador. Já serviu de palco para shows gratuitos memoráveis, como o do cantor Tim Maia.
Em 2008, ele foi adotado pelo Instituto-E, da Grendene, que já investiu mais de R$ 600 mil no local. O dinheiro doado é usado prioritariamente para reformas de emergência.



 Leonardo Gorges, com a leitora Martha Gomes Giannini


ATA 18 / 06 /2012


P.S.I. Projeto de Segurança de Ipanema
Ata da reunião 18 de Junho de 2012.


1)    Ignez irá participar do Programa Globo Comunidade, no qual irá o Subsecretário da Casa Civil Rodrigo Vieira, e o Geólogo Newton, que será gravado dia 19 de Junho.
2)    Ignez irá propor a construção da Estação no subsolo da Rua Visconde de Pirajá entre a Rua Maria Quitéria e a Rua Garcia D Ávila.
3)    Ziraldo autorizou o PSI usar o seu slogan e desenho, do 11° Mandamento: Não Desmatarás.
4)    Iremos fazer novo Ato na Praça, no dia 07 de Julho.
5)    Iremos fazer manifestação “Salve a Praça” no dia 21, na Rio+20 na Cúpula dos Povos no Aterro.
6)    Temos que voltar a recolher contribuições para a nova Manifestação do dia 7 de Julho.
7)    No dia 19 de Julho teremos solenidade do Light Recicle, no Morro do Cantagalo.
8)    Próxima reunião dia 09 de Julho.



PROPOSTA DE METRÔ


Assunto: Fw: ´proposta estação de metrô n. sra. da paz - planta - projeto de segurança de ipanema
 

 
 
 
Segue,para  conhecimento de todos, abaixo o link com a planta da estação de metrô N. Sra. da Paz, proposta ao Governo do Estado
pelo Projeto de Segurança de Ipanema.Compartilhem, divulguem!
 
 
.Na nossa proposta, como você pode ver no link a estação ficaria não no subsolo da praça e sim no da Rua Visconde de Pirajá entre Maria Quitéria e Garcia d'Avila, o que protegeria a praça integralmente tanto no seu uso comunitário quanto no seu ambiente, tão importante para a sustentabilidade do bairro.É uma proposta tecnicamente viável. Ela segue o mesmo modelo da estação Jardim de Alá que não ficará no sub solo do JA, mas sim no da Ataulfo de Paiva entre a Borges de Medeiros e Afranio de Mello Franco, coincidentemente do exato tamanho da quadra entre a Maria Quitéria e a Garcia.As saídas seriam nas calçadas da Visconde neste trecho.
..
O PSI entende que a comunidade deve ser ouvida e que sua participação em qualquer proposta de políticas públicas têm de ser levada em conta, inclusive , para que as mesmas cheguem ao melhor bom termo possível.
A nossa proposta para a construção desta estação contempla alguns aspectos  importantes:
 
- respeito a um bem tombado;
- desnecessidade de propor um destombamento que claramente desagrada à maioria da população, não só do bairro, mas de toda a cidade;
- preservação integral da praça e da ambiência do bairro;
- sustentabilidade do bairro - oxigenação, manutenção da temperatura nos níveis atuais e ajuda na despoluição do ar;
- sentimento de acolhimento e aumento da auto estima da população por ver suas reivindicações atendidas;
- acabar com a polêmica proposta de transpante de árvores;
- garantir à população que sua praça vai continuar sendo praça e não um lugar onde 40.000/dia serão despejadas;
- não derrubar nenhuma árvore.
 
Por outro lado teremos uma obra mais traumática para o bairro e sobretudo para a população que mora na quadra entre a Maria Quitéria e Garcia d'Avila.
- o impacto da obra vai ser perfeitamente assimilado pelo bairro porque obra sempre vai haver. A praça fechada para as obras também seria um transtorno pois as crianças, idosos, deficientes e toda a população que usa a praça e que  ficaria sem o espaço. A obra em apenas uma quadra do bairro vai afetar somente aqueles moradores específicos. Para estes, temos meios de minimizar ao máximo os transtornos. Já estamos estudando propostas a serem levadas para o governo. em reunião a ser marcada de acordo com a melhor conveniência de todos.
De toda forma para o bairro como um todo e no longo prazo a nossa proposta atende muito melhor.
- teremos um bairro todo preservado e com metrô;
- se o metrô traz valorização dos imóveis em qualquer circunstância em um local que não vai se degradar - como ocorreu em todos os locais onde as estações de metrô foram feitas em praças e sem o necessário estudo deste tipo de impacto - Gen. Osório, Cardeal Arcoverde, Largo do Machado, Sanez Pena, Afonso Pena - a valorização vai ser muito mais expressiva.
 
O Rio de Janeiro paga um preço altíssimo pela perda de seu patrimônio arquitetônico, artístico, cultural, social ,histórico e pela perda de sua memória, exatamente por ter adotado uma polítca de desenvolvimento que não contemplou a preservação deste patrimônio.
A cidade foi crescendo deixando para trás bairros empobrecidos, degradados e descaracterizados. A  excessão à regra fica por conta de bairros como Santa Teresa - o único sem praia e que se constitue em pólo turístico cada vez mais importante, exatamente por estar todo preservado. Urca e Grajaú também são exemplos bem sucedidos de preservação patrimonial.
O PSI e todos seus voluntários se colocam inteiramente à disposição do governo para participar de qualquer reunião com moradores, prestadores de serviço  e comerciantes do bairro para apresentar e discutir  esta nova proposta.Temos certeza de que governo e população unidos, vão poder dar um exemplo de seriedade e transparência no trato da coisa pública, que vai resultar em Ipanema preservada integralmente, mas com bom serviço de metrô. É o que todos queremos.
 
um abraço,
Ignez

METRÔ


Lagoa pode ter acesso para metrô de Ipanema

Ideia é criar passagem de usuários entre estação General Osório e a Epitácio Pessoa, onde está previsto canal de ventilação

Ruben Berta
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TRECHO DA AVENIDA Epitácio Pessoa, entre os prédios de número 2.014 e 1.976, onde deverá ser feita a ligação com a estação de Ipanema
Foto: Angelo Antonio
TRECHO DA AVENIDA Epitácio Pessoa, entre os prédios de número 2.014 e 1.976, onde deverá ser feita a ligação com a estação de Ipanema Angelo Antonio
RIO - O governo estadual está estudando a possibilidade de construir um acesso de passageiros entre a Avenida Epitácio Pessoa, na Lagoa, e a estação do metrô General Osório, em Ipanema. Para isso, a ideia é aproveitar um canal de ventilação subterrâneo, de cerca de 400 metros, que deve ser construído como parte das obras de ligação entre as linhas 1 e 4, na Zona Sul, e torná-lo apto para a passagem de usuários. O projeto já foi aprovado internamente e será analisado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Moradores ficaram apreensivos com projeto
De acordo com a Secretaria estadual de Transportes, o canal de ventilação está previsto para passar no espaço entre dois prédios, os números 1976 e 2014 da Epitácio Pessoa. O projeto foi exposto na semana passada para cerca de 20 representantes de condomínios locais, que ficaram apreensivos com a possibilidade de transtornos. O governo informou, em nota, que, durante a construção do túnel, “moradores poderão ouvir ruídos”, mas que “não está prevista qualquer alteração no transito que cause prejuízo à fluidez”.
A primeira etapa da obra, caso seja aprovada pelo Inea, será a contenção de uma encosta que fica bem próxima aos prédios. O objetivo é evitar que as escavações representem risco à segurança das edificações. Esse projeto também terá de ser analisado pela GeoRio. A previsão do estado é que os trabalhos possam começar em até 90 dias, contanto que sejam reunidas todas as autorizações.
Originalmente, o canal de ventilação seria construído da General Osório até a Rua Nascimento Silva, em Ipanema. Segundo a Secretaria de Transportes, porém, esse plano — que já tinha autorização do Inea — foi abortado por causa da baixa qualidade geológica no trecho e da necessidade de desapropriações. A ideia de transformar o canal em acesso de passageiros entre a Lagoa e a estação também colaborou para arquivar esse primeiro projeto.
Ainda de acordo com a Secretaria de Transportes, não foi estabelecido exatamente em que ponto da Epitácio Pessoa sairá o canal de ventilação, cuja função é permitir a entrada e a saída de ar, proporcionando qualidade ambiental à linha do metrô. Segundo o órgão, o túnel não servirá de passagem para veículos. Ele poderá ser usado, em casos excepcionais, para a retirada de materiais da obra, se houver dificuldades técnicas para a utilização do túnel da Gastão Bahiana, primeira opção para este tipo de serviço.
A construção do canal de ventilação é apenas uma das muitas intervenções que devem ocorrer na Zona Sul em função das obras de extensão da Linha 4 do metrô. Conforme o GLOBO mostrou em maio, haverá oito canteiros na região, que devem gerar diversas alterações no trânsito. Só no primeiro ano de trabalho, está previsto que 270 caminhões de entulho vão trafegar diariamente pelas ruas de Ipanema, Leblon e Lagoa. O número subirá para 449 em 2013, chegando a 607 em 2014. Haverá interdições de ruas, praças e até do estacionamento do Parque do Cantagalo.
Estado garante que todos serão bem informados
Segundo a Secretaria de Transportes, “as obras são feitas para haver melhorias para os moradores, usuários do metrô em geral, e, naturalmente, todos os cuidados e alertas são tomados pelo estado para que todos estejam bem informados e atendidos em projetos desse tipo”.
Coordenadora da ONG Projeto Segurança de Ipanema, Ignêz Barreto, que vem acompanhando de perto o processo de implementação da ligação do metrô entre Barra e Zona Sul, disse que terá que analisar o projeto do canal de ventilação para se pronunciar sobre o projeto. Ela afirmou que a grande preocupação da região no momento é com a construção de uma estação na Praça Nossa Senhora da Paz:
— É um local fundamental para a sustentabilidade do bairro, que foi perdendo todas as suas áreas verdes ao longo do tempo. Podemos perder um verdadeiro pulmão da nossa região.



 

TEATRO IPANEMA

O DIA on line
Três dias de festa gratuita para reabrir o Teatro Ipanema


Cinquenta artistas vão se apresentar no espaço, que foi restaurado

Rio - Palco de montagens antológicas, o Teatro Ipanema, que estava fechado para obras desde fevereiro, reabre suas portas hoje, totalmente restaurado, com uma programação gratuita que conta com participação de 50 artistas, entre eles Fernanda Montenegro, José Wilker, Débora Bloch, Evandro Mesquita e Louise Cardoso.



Evandro Mesquita (sentado, à esq) com 19 anos, em ‘Hoje é Dia de Rock’
Foto: Arquivo pessoalO projeto ‘Três Noites a Caminho do Mar’, concebido por Hamilton Vaz Pereira, reverencia, através de teatro, música, dança, poesia e vídeo os 44 anos do teatro. Até quarta-feira, sempre às 20h30 e com entrada franca, haverá apresentações diferentes no espaço, que foi criado por Rubens Corrêa e Ivan Albuquerque em 1968 e comprado em dezembro pela Prefeitura do Rio.

Com a reforma, o teatro ganhou, entre outras melhorias, novo tratamento acústico, camarins remodelados e banheiro para cadeirantes. “O Teatro Ipanema é um legado que precisa ser preservado por sua importância histórica e cultural, abrigando espetáculos de alto nível que marcaram gerações”, ressalta o secretário municipal de Cultura, Emílio Kalil.

Evandro Mesquita vai participar com a trupe do Asdrúbal Trouxe o Trombone, grupo do qual fez parte nos anos 70 e 80, da leitura de ‘Hoje é Dia de Rock’, amanhã, ao lado de Regina Casé, Luiz Fernando Guimarães, Perfeito Fortuna, Nina de Pádua e Patrycia Travassos.“Vai ser incrível reencontrar a turma. Essa foi a primeira peça que fiz, aos 19 anos”, recorda Evandro, que também viu nascer no Teatro Ipanema a Blitz. “É uma referência muito importante para mim”, conta, comovido, Evandro Mesquita.



NINGUÉM SE ENTENDE !


Após guerra contra outdoors, prefeitura quer tirar antenas da paisagem do Rio

Oito meses após decreto regulamentar instalação de antenas de telefonia móvel na cidade, a Seop começou a desmontar a primeira estrutura desse tipo em situação irregular


Poste com várias antenas de telefonia móvel junto à faixa de areia em frente ao Jardim de Alah, entre Ipanema e Leblon
Foto: Angelo Antônio Duarte / O Globo
Poste com várias antenas de telefonia móvel junto à faixa de areia em frente ao Jardim de Alah, entre Ipanema e LeblonANGELO ANTÔNIO DUARTE / O GLOBO
RIO - Oito meses após o prefeito Eduardo Paes publicar um decreto regulamentando a instalação de antenas de telefonia móvel na cidade, a Secretaria Especial de Ordem Pública começou a desmontar a primeira estrutura desse tipo em situação irregular. O equipamento localizado no Clube Costa Brava, no Joá, ficou com os dias contados após muitas reclamações de moradores do entorno. No entanto, esse tipo de operação ainda não vem sendo feito sistematicamente no Rio. A prefeitura explicou que, embora inicialmente as operadoras de celular tivessem seis meses para se adequar, o setor requisitou a ampliação desse prazo, que foi prorrogado para outubro. Até lá, a paisagem carioca — que valeu à cidade a candidatura a Patrimônio Histórico da Humanidade — continuará sob a interferência de torres e antenas.

Qualidade do sinal preocupaA retirada dos “trambolhos”, como o secretário municipal de Conservação, Carlos Roberto Osório, chama as Estações de Rádio Base (ERBs), gera divergências na própria prefeitura, que antes já abrira guerra contra os outdoors. Na avaliação de Osório, as estruturas irregulares só podem começar a ser desmontadas a partir de outubro, respeitando o novo prazo. A Secretaria de Conservação é responsável pela concessão de licenças para as antenas instaladas em áreas públicas, como postes da Rioluz. Já a Secretaria de Urbanismo, que reponde pelas ERBs em áreas privadas, como prédios, informou que já enviou à Secretaria de Ordem Pública quatro pedidos de remoção de estações.
O Ministério Público, por sua vez, diz que estruturas instaladas em locais proibidos pelo decreto, como orla, escolas, hospitais e áreas de proteção ambiental, podem ser retiradas independentemente do prazo. O custo do sumiço das antenas da paisagem, porém, recai sobre a qualidade do sinal de celular na cidade, segundo o diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e do Serviço Móvel Celular (SindiTelebrasil), Carlos Duprat.
— Os moradores do entorno do Costa Brava, que reclamaram da antena, agora vão ficar sem sinal de celular — diz Duprat, que avalia como precipitada a retirada do equipamento pela prefeitura, iniciada na quarta-feira passada. — Durante este novo prazo concedido pelo município, estamos criando um grupo de trabalho para reunir as melhores práticas mundiais e mostrar que não é preciso retirar nenhum equipamento. Temos que adaptá-los. Reconheço que as torres enfeiam locais como a orla. Por isso, estamos propondo trazer equipamentos menores, capazes de ser camuflados.
Para o diretor, em vez de retirar as estruturas, é preciso agilizar licenças novas, pois há o compromisso de oferecer sinal de melhor qualidade no Rio até abril de 2013, para a Copa das Confederações:
— Hoje a cidade tem cerca de duas mil antenas. Precisamos de pelo menos mais mil para cumprir o compromisso. A nova tecnologia de quarta geração (4G) exige pelo menos três vezes mais antenas, um compromisso firmado com a Fifa para a Copa de 2014.
A antena instalada no Costa Brava foi retirada porque se encontra em Área de Interesse Paisagístico e Ambiental, no entorno do Parque Nacional da Tijuca, uma unidade de conservação federal. Num condomínio próximo ao local, ao lado de uma cancela, há uma placa dizendo que ali não entram ERBs. A preocupação dos moradores é que a radiação não ionizante emitida pelo equipamento faça mal à saúde, aumentando, por exemplo, o risco de câncer.
— Na torre desmontada pela Seop e em outras espalhadas pelo Clube Costa Brava, havia mais de dez antenas. Associações de moradores, urbanistas e entidades de saúde devem denunciar as estruturas irregulares, para que o município, enfim, faça valer o decreto publicado no ano passado — defendeu o advogado Rogerio Zouein, especialista em causas ambientais.
Segundo Osório, soluções propostas pelas operadoras estão sendo analisadas, mas não há possibilidade de o prazo para regularização ser novamente estendido:
— As empresas têm que apresentar tecnologia alternativa e fazer um novo licenciamento. Do contrário, vamos retirar as estruturas a partir de outubro.
As empresas de telefonia dizem que o SindiTelebrasil fala por elas. Apenas a Oi, que tinha antenas na torre do Costa Brava, informou que trabalha para que o sinal não seja prejudicado na região e que está adotando providências para a solução do impasse junto à prefeitura.
Regras ficam mais rígidas com o decreto
O decreto 34.622, publicado no Diário Oficial do município, no dia 17 de outubro de 2011, apresenta regras mais rígidas para a instalação de antenas de celular na cidade. A justificativa é o impacto que esses equipamentos causam na paisagem. Pelas novas nornas, ficam proibidas antenas em marquises e fachadas de prédios, na orla, em áreas consideradas de risco e de proteção ambiental. Elas podem ser instaladas na laje da cobertura do último pavimento, mas devem respeitar a distância horizontal mínima de 30 metros em relação a outra edificação com altura superior. Quando se tratar de instalações em torres, a altura da estrutura de sustentação deverá corresponder à da maior edificação existente num raio de 50 metros ou ao gabarito do local acrescido de dez metros.
A partir da publicação, condomínios, que ganham entre R$ 3 mil e R$ 14 mil pelo aluguel mensal do espaço às empresas, se tornam corresponsáveis por qualquer irregularidade.


 

MEIO AMBIENTE

Comunidade pacificada da zona sul mostra diversidade de ações ambientais em sua programação para a Rio+20

Agência B

Paulo Virgilio

Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Pacificadas há dois anos e meio e em pleno processo de regularização fundiária, as comunidades do Cantagalo e do Pavão-Pavãozinho, que ocupam o mesmo morro entre Copacabana e Ipanema, na zona sul do Rio, encerram hoje (19) sua programação paralela à Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A Feira Rio+20, que ocorre no Espaço Criança Esperança, reúne desde às 10h as diversas iniciativas ambientais e culturais em curso nas duas comunidades, em atividades gratuitas abertas aos moradores e aos visitantes, muitos deles pessoas que estão na cidade para eventos ligados à conferência das Nações Unidas.
Território de atuação de várias organizações não governamentais (ONGs) e de projetos governamentais no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as comunidades do Pavão-Pavãozinho e do Cantagalo abrigam desde abril o projeto Geopolítica da Natureza em com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Sem fins lucrativos e até agora sem patrocinadores, o projeto propõe uma gestão ambiental sustentável e compartilhada, com ações que buscam conscientizar os moradores para questões como a reciclagem e o uso de tecnologias ecologicamente corretas.
Idealizado e coordenado pelo professor Luis Henrique Camargo, do Departamento de Geografia da Uerj, o projeto está caminhando para sua terceira fase, que consiste em um curso de formação de agentes ambientais comunitários, com inscrições no próximo mês de julho e aulas de agosto a novembro. A quarta fase, que dependerá de parcerias para a sua implantação, será a criação de uma rede de negócios ecológicos no Cantagalo e no Pavão-Pavãozinho.
O cenário de uma comunidade sustentável, concebido pela comunicadora socioambiental Cristiane Garcia e pelas designers Louise Prates e Flávia Arantes, ilustra o estande do Geopolíticas da Natureza no espaço comunitário com vista panorâmica para a Praia de Ipanema. Ao lado, outro estande mostra o Projeto Cantagalo, desenvolvido pela ONG Instituto Atlântico, com o apoio do governo do estado e da iniciativa privada.
Lançado em 2009, o Projeto Cantagalo fez o mapeamento dos imóveis da comunidade para a regularização fundiária definitiva, com a entrega de títulos de propriedade a cerca de 5 mil famílias. As primeiras 44 já receberam suas escrituras em maio do ano passado. 'O processo de concessão de títulos de propriedade já está quase concluído e as obras do PAC estão fazendo o resto, abrindo uma rua ao longo da comunidade, para sua transformação em um bairro', disse o presidente da Associação dos Moradores do Cantagalo, Luís Bezerra do Nascimento.
Para o coordenador do Geopolíticas da Natureza, é essencial o diálogo entre as diversas iniciativas ambientais em curso no local. 'O nosso projeto parte de uma concepção oposta à do Instituto Atlântico. É uma iniciativa literalmente anárquica, porque estamos fugindo do Estado e buscando a consolidação da organização comunitária', declarou o professor Luis Henrique Camargo. 'Mas não se pode radicalizar nem de um lado, nem do outro. A presença do Estado e das grandes empresas é um dado histórico em nosso país', completou.
Camargo considera que a Feira Rio+20 está permitindo aprofundar os contatos entre essas várias iniciativas. 'Estou conhecendo pessoas, de várias ONGs e convidando todas, sem exceção, para que possamos discutir. A gestão do espaço, a geopolítica vê a totalidade e não uma parte', disse.

Edição: Aécio Amado

Agência Brasil - Todos os direitos reservados.

HOTEL FASANO

PF vistoria instalações do Hotel Fasano no Rio


Uma equipe da Polícia Federal com cães farejadores de explosivos vistoriam na tarde desta terça-feira as instalações do Hotel Fasano, em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro.

Um helicóptero do Exército sobrevoa a praia em frente ao hotel. Uma equipe do seis soldados do Exército também utiliza detectores de bomba radiológica nos quartos, corredores e nos arredores do prédio.


Na portaria do hotel não são fornecidas informações sobre os hóspedes que estão sendo aguardados. Provavelmente o Fasano hospedará um dos chefes de Estado que participarão, a partir de quarta-feira, da reunião de cúpula da Rio+20

ARPOADOR

Fendas na Pedra do Arpoador são cobertas por cimento

Secretaria do Meio Ambiente vai restaurar o patrimônio com ajuda da Comlurb


Dois anos atrás, bancos de cimento foram construídos no mesmo local
Foto: Foto do leitor Flávio Peixoto / Eu-Repórter
Dois anos atrás, bancos de cimento foram construídos no mesmo localFOTO DO LEITOR FLÁVIO PEIXOTO / EU-REPÓRTER
RIO - Caminho cimentado para a degradação. Dois anos após denunciar a construção de bancos de concreto, o leitor Flávio Peixoto mostra um novo ataque à Pedra do Arpoador, patrimônio cultural municipal tombado desde 1989. Alguém fez caminhos de cimento sobre os vãos e, em alguns pontos, instalou pedaços de tubos de PVC, provavelmente para o encaixe de varas de pescar. O flagrante foi feito do lado da Praia do Diabo.

Para o subsecretário de Patrimônio do Rio, Washington Fajardo, a Pedra do Arpoador constitui um dos patrimônios paisagísticos mais importantes da cidade e a remoção do material tem de ser imediata.“Agora o ‘mago do cimento’ se especializou em fazer mais degraus na pedra. Aos pouquinhos, a bela pedra está sendo deformada. Desta vez, tem até canos de PVC afixados. Precisamos cuidar do nosso Rio, já que tem muitos cariocas que fazem o contrário”, reclama Flávio.
- É um absurdo que degradem um monumento natural desse jeito. O Rio é candidato a virar Patrimônio da Unesco por sua paisagem cultural urbana e fatos desse tipo são inadmissíveis - afirma Fajardo.
Ele afirma que uma equipe do Patrimônio foi à Pedra nesta sexta-feira para verificar os danos e possíveis outras agressões ao monumento.
Antes, na manhã de sexta, uma patrulha da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAC) esteve no local para confirmar a denúncia. Em nota, a SMAC disse que, para fazer a remoção do cimento vai solicitar um auxílio da Comlurb, que tem os equipamentos necessários para o trabalho.
O prazo para a retirada do cimento não foi informado até o fechamento desta reportagem. A Comlurb disse que iria repassar as informações para a gerência responsável pela área e somente após isso poderia informar a data da retirada.
O ‘mago do cimento’ não foi identificado pela prefeitura, porém o leitor Flávio afirma que o autor é o mesmo frescobolista que colocou os bancos de concreto há dois anos.


 


PRAÇA DA PAZ !



Se a NS da Paz pudesse palpitar sobre a sentença de morte que se avizinha dela, com certeza repetiria o que a estátua de Pinheiro Machado deve murmurar, em horas de mau humor - as últimas palavras dele:  "Ah, Canalha! Apunhalaram-me!". O monumento ao senador, que foi assassinado com uma facada nas costas por um desafeto político, em 1915, domina o centro do charmoso quarteirão verde de Ipanema, patrimônio da população do Rio de Janeiro. A Praça está no centro da polêmica da passagem do metrô por Ipanema/Leblon, mas ela não impede a passagem do metrô nessa rota que substituiu a original, que passaria por Gávea, Jardim Botânico e Botafogo. A Praça também não incomoda os que defendem acessos do metrô na região central de Ipanema, pois é possível fazer acessos, escadas rolantes que darão acesso às plataformas, sem tocar na Praça. O fato é que a grande maioria dos moradores e usuários de Ipanema é contra a destruição da NS da Paz. O fato é que a NS da Paz não impede a empreiteira de cumprir o contrato de levar o metrô até a Barra. Também é fato que a NS da Paz não impede o governo de atender às necessidades da população, preocupação que certamente está no cerne de suas decisões. Então, Deixem a Praça NS da Paz em paz!  

SL

PROTESTO



Manifestantes protestam contra vinda de Ahmadinejad em Ipanema

Grupo é contra a vinda de presidente do Irã à Rio+20.

Faixa diz: "Rio não dá boas-vindas a Mahmoud Ahmadinejad".

Tássia Thum

Do G1 RJ


Um protesto contra a vinda do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, à Rio+20 ocupou a pista junto à Praia de Ipanema da Avenida Vieira Souto, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Os manifestantes exibiam cartazes contra o governante iraniano e também contra a intolerância religiosa e a homofobia. Uma faixa dizia, em inglês: "Rio não dá boas-vindas a Mahmoud Ahmadinejad". (Foto: Tássia Thum/G1)

SHOW SALVE A PRAÇA

http://youtu.be/zc601c-zWXk

BAIRROS .COM


Enviado por Bairros.com - 

Campanha de adoção Solidariedade Animal estará em Ipanema

Neste fim de semana, animais abandonados em vários locais do Rio e resgatados por protetores da Associação Anida e do SOS Unhas e Garras, estarão disponíveis para adoção na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, das 10h às 16h. Os interessados em adotar devem ser maior de 18 anos, levar comprovante de residência e identidade.

ACIDENTE

Mulher cai do quarto andar de loja em Ipanema


Jornal do Brasil
Uma mulher identificada como Georgina Arce caiu do quarto andar de uma loja em Ipanema, na Zona Sul do Rio, na noite desta quinta-feira. No local era realizado um evento e ela era uma das organizadoras.

Segundo testemunhas, Georgina teria se desequilibrado e escorregou. A área onde ocorreu o acidente estava fechada ao público, pois o guarda-corpo estava quebrado.
A polícia vai pedir as imagens do circuito interno do estabelecimento. Georgina está internada no Hospital Miguel Couto e seu estado de saúde é bom.



CUIDADO !!!! PERIGO !!!!!


 
Fica em frente à Droga Raia na Visconde de Pirajá, 499.
 
" Cuidado: se você é daqueles que teima em atravessar fora da faixa de pedestre veja esta armadilha que está montada na Rua Visconde de Pirajá, 499.  Já reclamei com o estabelecimento (Droga Raia) e este se eximiu de responsabilidade.  De quem será a responsabilidade pelo meio-fio?? Da prefeitura, da Cet-Rio, do Estado??? Depois que alguém morrer, vão dizer: não é hora de procurar culpados...."

PROTESTO

..Moradores de Ipanema fazem ato em Laranjeiras em defesa de praça


Por Isabel de Araujo (isabel.araujo@oglobo.com.br)
Agência O Globo – 7 horas atrás....


.Moradores de Ipanema fazem ato em Laranjeiras em defesa de praça


....Mais em Brasil »....RIO - Moradores de Ipanema vão fazer uma manifestação nesta quinta-feira, às 15h, em frente à sede Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, na Rua Gago Coutinho 52, em Laranjeiras, com o objetivo de impedir uma suposta votação para o destombamento da Praça Nossa Senhora da Paz. A prefeitura, no entanto, nega que o destombamento esteja em pauta. Apesar disso, o grupo decidiu manter a mobilização.


O protesto foi convocado pelo Projeto de Segurança de Ipanema - que reúne diversas associações de moradores da Zona Sul contrárias ao projeto que prevê a derrubada de 130 árvores centenárias da praça para a construção de uma estação da Linha 4 do metrô. O grupo já reuniu 14 mil nomes num abaixo-assinado, pedindo a preservação do lugar.


- A praça é um patrimônio do bairro. É absurdo que a construção de uma estação comprometa a cobertura verde do lugar. Aquela área é o quintal das nossas crianças. Ontem (segunda-feira), recebemos a informação de que, na tarde desta quinta-feira, o conselho votaria pelo destombamento da praça. Aquela área foi tombada por decreto municipal. O prefeito precisa do aval do conselho para derrubar o decreto - disse Inês Barreto, coordenadora do Projeto Segurança de Ipanema.

Inês enfatizou que o grupo não é contrário ao metrô no bairro, mas teme a descaracterização da praça com a construção das saídas sugeridas no projeto.


- As saídas serão localizadas ao lado dos dois portões centrais, na Visconde de Pirajá e na Barão da Torre, e com isso atrairão um fluxo de 40 mil pessoas por dia para o interior da praça. Nossa área verde se transformará em simples passagem, como já ocorreu em outras praças da cidade - reclamou.


Na avaliação do engenheiro Roberto Kauffman, integrante do grupo, o ideal é que as saídas da estação fiquem localizadas na Rua Visconde de Pirajá, entre as ruas Maria Quitéria e Garcia D'Ávila, e entre a Joana Angélica e a Vinicius de Moraes. Nesses dois trechos, disse, as calçadas são bastante largas, o que daria conforto aos usuários do metrô.

O arquiteto e historiador Nireu Cavalcanti também defendeu a praça e disse lamentar que a área de lazer, criada no início do século 20, corra o risco de ser destombada.


- Aquela praça é o único espaço verde de Ipanema. Estamos vivendo um momento em que a questão da vegetação é fundamental, para que se crie um mínimo de ambiente diante da verticalização que o Rio sofre. Ipanema era um bairro constituído de casas com jardins, mas o poder público permitiu que a vegetação fosse substituída pelo concreto - observou.


Através de sua assessoria, o subsecretario municipal de Patrimônio, Washington Fajardo, negou que a votação pelo destombamento estivesse na pauta desta quinta-feira. Fajardo faz parte do conselho.



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ANCELMO GOIS


Enviado por Ancelmo Gois - 


A foto de hoje

RUBEM FONSECA, 87 anos, nosso grande escritor que prefere viver longe dos flashes, abriu uma exceção. Por uma causa nobre, claro. Ontem de manhã, o autor de “Agosto” se deixou fotografar numa visita ao ipê-roxo que plantou há uns dois anos na Praça Antero de Quental, no Leblon. O romancista está preocupado, pois o local vai virar canteiro de obras em breve, com a construção da Linha 4 do metrô. Mas o consórcio responsável procurou o mestre das letras para garantir que o ipê terá cuidados especiais e será replantado em outro ponto da praça no fim das obras. Nesse tempo, ficará cercado por tapumes. Que Deus proteja o ipê, abençoe o nosso Rubem, e a nós não desampare jamais

BICICLETAS NA ORLA

Orla de Ipanema e Leblon ganha novos bicicletários, de aço inox

Por Thamine Leta (thamine.leta@oglobo.com.br)
Agência O Globo – 10 horas atrás....


....Mais em Brasil »....RIO - A orla carioca está ficando ainda mais charmosa. Um novo modelo de bicicletário público está sendo instalado em Ipanema e no Leblon e chama a atenção de quem circula por ali. Mais moderno, feitos em aço inox e vidro, os bicicletários foram idealizados pelo design Guto Índio da Costa.

As peças, segundo a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos serão instaladas em 18 pontos até o fim de julho. Receberão os novos modelos os canteiros centrais das avenidas Delfim Moreira, no Leblon, e Vieira Souto, em Ipanema. O objetivo é que os antigos bicicletários, feitos em concreto com argolas de ferro, sejam todos substituídos.

Além do novo bicicletário, os canteiros centrais da orla de Ipanema e Leblon também serão refeitos. O projeto prevê o plantio de 14 espécies de plantas, poda, irrigação e manutenção dos espaços. A previsão é que alguns canteiros possam ser vistos até o dia 17 de junho, durante a conferência Rio+20.

Assim como o aluguel de bicicletas Bike Rio, que virou hit entre os cariocas, o objetivo dos bicicletários e novos canteiros é mudar a paisagem da orla e incentivar a mobilidade urbana.



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DESPREZO



http://www.cartacapital.com.br/politica/cabral-despreza-a-opiniao-publica/

Edgard Catoira

13.04.2012 17:10

Cabral despreza a opinião pública


Na expansão do Metrô rumo à Barra da Tijuca a Praça Nossa Senhora da Paz será destruída, para desespero dos cariocas. Mas o governador do Rio não está nem aí
Foi-se o tempo em que governantes davam ouvidos e crédito à opinião pública, além do interesse nas pesquisas pré-eleitorais, essenciais para chegarem ao poder. Quando são candidatos, dizem o que o povo quer ouvir. Empossados, dão-lhe as costas e fazem o que querem.
Caso emblemático, sobre o qual já protestei em outro artigo, é o da forma como se pretende expandir o Metrô do Rio rumo à Barra da Tijuca, num compromisso assumido com o Comitê Olímpico Internacional, mas não com os maiores interessados, os cariocas.
Pois bem, os moradores do Rio, Ipanema em particular, não querem a destruição da tradicional Praça Nossa Senhora da Paz. Antes de qualquer tipo de intervenção, o carioca quer paz e manter o ambiente local tal como é, sob o argumento simples, mas poderoso, de que não se mexe em time que está ganhando. Afinal, um levantamento mostra que a praça possui 113 árvores, algumas mais que centenárias, que deverão ser retiradas para a construção da estação de metrô. Estação que – repito – ninguém quer ali, fora o governador Sergio Cabral.
A propósito das discussões a respeito da localização dessa rejeitada estação, a vereadora Sônia Rabello escreveu, com a lucidez de quem ama a cidade: “Em seu trajeto atual, o Metrô do Rio está circunscrito à Cidade do Rio de Janeiro. No entanto, em audiência pública (13/02) para apresentação do Relatório de Impacto Ambiental da chamada Linha 4, não havia nenhum representante da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Um espanto!”
Eu não acho “espanto”. O prefeito Eduardo Paes quer se reeleger este ano e, para não perder o apoio de Cabral, não enfrenta a polêmica. Calado, não decreta o tombamento da bucólica praça, e deixa tombar as árvores que os moradores tanto querem preservar. Se não fossem as explosões diárias ouvidas em Copacabana e Ipanema, teríamos a impressão de que nada estaria acontecendo. Mas as obras e a agressão continuam avançando.

A Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, possui 113 árvores, sendo que algumas delas são centenárias Foto: Os Rúpias
De qualquer jeito, fica claro que o governador Cabral é obstinado, tal como o folclórico Odorico Paraguassu, que queria inaugurar um cemitério a qualquer custo – e a escavação do metrô vai muito além de sete palmos. Por que, antes de fazer o que só ele quer, sabe-se lá com que interesse, o governador não consulta a população? Ou, então, por que não se enterra de vez e deixa todos em paz, com a Nossa Senhora da Paz tal como ela é.
A bem da verdade, temos que ter em mente que Odorico é personalidade fictícia, criada por Dias Gomes. Já Sergio Cabral, para nossa infelicidade, é real! O primeiro é comédia, o outro é tragédia.
Mas talvez a maior diferença entre Odorico e Cabral – sem contar o charme delicioso do prefeito de “O bem amado” – seja o fato de que em Sucupira não dava nem para se inaugurar um cemitério, não havia a violência que o Rio conhece tão bem e que, com a tomada de áreas de litígio pelas Unidades de Polícia Pacificadora está empurrando os bandidos para Niterói, Baixada Fluminense e Região dos Lagos, onde a criminalidade aumenta assustadoramente. Não podemos esquecer, é claro, que as áreas pacificadas, como também venho alertando aqui no site de CartaCapital, estão voltando a ser ocupadas pelo tráfico.
Resta-nos implorar:
– Governador, nós, do Rio de Janeiro, queremos tanta coisa! Tente não começar justamente por aquilo que ninguém quer. Antes de tudo, queremos paz. Com praça, Nossa Senhora e tudo!

A PRAÇA É NOSSA !


 
A PRAÇA É NOSSA

Há um conceito de irresistível apelo, que foi  transformado no título de um antigo programa de televisão e até numa canção popular, a de que a praça é nossa. Amplio essa visão conceitual: não só a praça é nossa, como todas as ruas da cidade também. "Não moro em Ipanema, o que é que eu tenho a ver com essa questão do metrô, da remoção de árvores, etc?" - essa indiferença de alguns me incomoda bastante. Gosto de saber, por exemplo, que meu antigo reduto de encontro com Cartola, Zica, Carlos Cachaça  e Dona Neuma, no Buraco da Quente da Mangueira, tornou-se de novo frequentável após a instalação de uma UPP na Estação Primeira. (Pergunto, apenas,  se a birosca da Efigênia do Balbino continua de pé).

Como poeta, vivi na Praça Nossa Senhora da Paz  uma das grandes emoções da minha vida, ao saber que Pixinguinha acabara de falecer no adro da igreja ali existente. E eu o visitara, na companhia do fotógrafo Walter Firmo, algumas horas antes.  Então, essa praça é também minha - e uma discussão ampla e democrática sobre o seu futuro não pode ficar apenas na decisão de um governante. Falam em remover árvores que, no futuro, seriam replantadas no mesmo lugar de onde pensam retirá-las. Não sou especialista em botânica e biologia, mas tenho amigos meus especialistas na matéria que me orientam nas ações que faço aqui no bairro onde vivo, Botafogo, que nunca eu o vi abordado pelos tais "Zeladores de rua" e nem visitado pelos calceteiros que teriam vindo de Portugal para ensinar seu ofício aos  operários brasileiros  que trabalham na fixação das pedras vascainas em nossas desniveladas calçadas. Nossos canteiros eram lixeiras a céu aberto, as calçadas repletas de cocô. Conseguimos, com a ajuda de vizinhos, reverter essa situação. Se a praça é nossa, vamos então discuti-la em profundidade - e em paz. Mas, se for preciso, em pé de guerra. No bom sentido, é claro. Essa mobilização me sensibiliza muito.

Herminio Bello de Carvalho