Sete pessoas são detidas em ponto de jogo do bicho em Ipanema
Rio - Sete pessoas foram detidas em um ponto de apostas do jogo do bicho na esquina da Avenida Henrique Dumont com a Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema, na Zona Sul, nesta quarta-feira. No ponto de apostas, policiais do 23º BPM (Leblon) encontraram carimbos, talões, dinheiro e outros materiais de contravenção. O caso foi levado para a 14ª DP (Leblon).
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O PSI é um projeto que trabalha visando a segurança e o fim da desordem urbana em Ipanema
UOP EM IPANEMA
Estacionamento irregular começa a ser combatido em Ipanema
A nova Unidade de Ordem Pública conta com 234 guardas municipais
Rafaela Santos
Marco Grillo
Carro estacionado em frente à escola Notre Dame, na Rua Barão da Torre, em Ipanema, é rebocado no primeiro dia de funcionamento da quarta Unidade de Ordem Pública (UOP)
O Globo / Márcia Foletto
RIO - Trinta e cinco veículos, entre eles 11 motos e três caminhonetes, foram rebocados em Ipanema, na Zona Sul do Rio, nesta segunda-feira, primeiro dia de funcionamento da Unidade de Ordem Pública (UOP) do bairro. Durante a ação de combate a irregularidades, os agentes aplicaram 78 multas por estacionamento irregular em várias ruas da região. Com ambulantes não autorizados, foram apreendidos dois carrinhos para transporte de mercadorias, três cadeiras, um amplificador com um alto falante, panfletos de propaganda, tabuleiros e três quilos de carne expostos irregularmente e sem refrigeração na Feira Livre da Rua Henrique Dumont. Segundo a Secretaria Especial da Ordem Pública, dois quiosques de plantas foram autuados por expor mercadorias além do espaço permitido.
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Estacionamento irregular na mira da UOP de Ipanema
Moradores reclamam de atuação da Guarda Municipal no Leblon
A nova UOP conta com 234 guardas municipais, 11 viaturas, 4 motos, 9 bicicletas, cães treinados e armamentos não-letais. O secretário de Ordem Pública, Alex Costa, acompanhou o trabalho da Guarda Municipal e fez uma ronda pelas ruas do bairro. Entre os principais problemas encontrados estão o estacionamento irregular e motos paradas na calçada. O secretário disse que não adianta a prefeitura investir em um trabalho de ordem se a população não colaborar.
— A presença do guarda já coíbe as ações irregulares, mas é preciso que os cidadãos colaborem para ter um bairro mais ordenado — afirmou Alex Costa.
Os motoristas acostumados a rodar por Ipanema conhecem bem o problema da falta de vagas no bairro. Para driblar a questão, alguns deles recorrem a artifícios ilegais. Em dois dias de ronda pela ruas da região, a equipe do GLOBO constatou irregularidades como carros estacionados na calçada, em fila dupla, além dos tradicionais "flanelinhas".
Ao longo da Rua Visconde de Pirajá, mais de 20 veículos foram flagrados em fila dupla. Além da via, estão dentro do perímetro de atuação da UOP a Avenida Epitácio Pessoa e as ruas Barão da Torre, Prudente de Morais, Farme de Amoedo, Barão de Jaguaripe, Joana Angélica, Vinícius de Moraes, Teixeira de Melo, Maria Quitéria, Garcia D'Ávila, totalizando uma área de 470 mil metros qudrados. A Avenida Vieira Souto, uma das principais do bairro, ficou fora. Segundo o secretário especial da Ordem Pública, Alex Costa, a área de atuação da UOP foi determinada com base em um estudo da Prefeitura.
— Nossos estudos preliminares verificaram outras áreas de Ipanema com maior necessidade da presença da UOP que a Vieira Souto. De qualquer forma, este recorte da unidade pode aumentar ou diminuir de acordo com a necessidade — afirmou o secretário, garantindo que o efetivo da Guarda Municipal que já atuava no bairro continuará lá.
Na Rua Redentor, também fora da UOP, 12 carros estavam estacionados na calçada, apenas no trecho entre as ruas Joana Angélica e Garcia D'Ávila. Já os flanelinhas foram encontrados dentro e fora do perímetro de atuação proposto pela Seop. Na Rua Barão da Torre, quase na esquina com a Vinícius de Moraes, um guardador ilegal orientava os motoristas sem se incomodado. Na Rua Alberto de Campos, fora da UOP, dois flanelinhas agiam livremente.
O consultor de telecomunicações Marcos Ferreira vive em Ipanema há quatro anos e destaca os carros em fila dupla e a imprudência de alguns motoristas como os principais problemas de Ipanema.
— Sempre tem acidente na esquina da Nascimento Silva com a Aníbal de Mendonça. (Os motoristas) não respeitam a sinalização de "pare" no chão. Acho que é o caso de a prefeitura tomar alguma providência — opina.
A Secretaria Especial de Ordem Pública informou que o objetivo da Guarda Municipal é coibir a atuação de ambulantes não autorizados, a ocupação das calçadas com mesas e cadeiras, além dos problemas de estacionamento irregular. Para isso, o patrulhamento será feito com o auxílio de rádios transmissores e palmtops , acoplados a mini impressoras, onde as irregularidades serão registradas e transmitidas imediatamente para uma central de controle. A UOP de Ipanema conta com 11 viaturas, quatro motos, nove bicicletas, cães treinados e equipamentos não-letais.
A Inspetoria da Guarda Municipal, na na Rua Mário Ribeiro, no Leblon, servirá como base de apoio para a unidade.A Seop informou ainda que não haverá rotatividade de efetivo, garantindo que um determinado grupo de guardas cuide sempre da mesma área. O secretário Alex Costa afirmou que Copacabana será o próximo bairro a receber uma Unidade de Ordem Pública, no dia 20 deste mês.
UOP EM IPANEMA
Prefeitura inaugura Unidade de Ordem Pública de Ipanema
Rio - A Prefeitura inaugurou nesta segunda-feira a Unidade de Ordem Pública de Ipanema (UOP-Ipanema), na Zona Sul. Comércio ambulante não autorizado, ocupação das calçadas com mesas e cadeiras, estacionamento irregular, entre outras desordens, serão alvos da fiscalização.
"Com essa operação permanente esperamos coibir irregularidades que ocorrem em Ipanema. A mais significativa, pelo que percebemos, é o estacionamento irregular, principalmente de motos", disse o secretário de Ordem Pública, Alex Costa.
Cerca de 234 guardas municipais vão atuar nas ruas área Barão da Torre, Visconde de Pirajá, Prudente de Moraes, Farme de Amoedo, Maria Quitéria, entre outras.
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Rio - A Prefeitura inaugurou nesta segunda-feira a Unidade de Ordem Pública de Ipanema (UOP-Ipanema), na Zona Sul. Comércio ambulante não autorizado, ocupação das calçadas com mesas e cadeiras, estacionamento irregular, entre outras desordens, serão alvos da fiscalização.
"Com essa operação permanente esperamos coibir irregularidades que ocorrem em Ipanema. A mais significativa, pelo que percebemos, é o estacionamento irregular, principalmente de motos", disse o secretário de Ordem Pública, Alex Costa.
Cerca de 234 guardas municipais vão atuar nas ruas área Barão da Torre, Visconde de Pirajá, Prudente de Moraes, Farme de Amoedo, Maria Quitéria, entre outras.
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CARTÃO POSTAL
Novo cartão-postal em Ipanema
AMALeblon, Associações
O Globo – Rio – 05/12/2011
Em meio ao vaivém do calçadão da Praia de Ipanema, ontem já era possível conferir a estrutura de madeira reciclada do mirante que será inaugurado em frente à Rua Vinícius de Moraes, na mesma faixa de areia do antigo Pier.
UOP EM IPANEMA
Pelotão da ordem começa a agir em Ipanema
Estacionamento irregular será principal desafio da UOP do bairro, que será inaugurada hoje com 234 guardas
Marco Grillo
Flanelinha sinaliza para motorista na Rua Barão da Torre
Eduardo Naddar / O Globo
RIO - Os motoristas acostumados a rodar por Ipanema conhecem bem o problema da falta de vagas. Para driblar a questão, alguns recorrem a artifícios ilegais. Em dois dias de ronda pela ruas da região, a equipe do GLOBO constatou irregularidades como carros estacionados na calçada, em fila dupla, além da livre atuação dos flanelinhas. Será esse o cenário encontrado pelos agentes da Unidade de Ordem Pública (UOP) que será inaugurada nesta segunda-feira no bairro. Quarta unidade da cidade, a UOP de Ipanema terá 234 guardas municipais, 11 viaturas, 4 motos, 9 bicicletas, cães treinados e armamentos não-letais.
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Região da nova unidade
Estacionamento irregular na mira da UOP de Ipanema
Moradores reclamam de atuação da Guarda Municipal no Leblon
Ao longo da Rua Visconde de Pirajá, mais de 20 veículos foram flagrados em fila dupla. Além da via, estão dentro do perímetro de atuação da UOP a Avenida Epitácio Pessoa (no trecho do Jardim de Alah) e as ruas Barão da Torre, Prudente de Morais, Farme de Amoedo, Barão de Jaguaripe, Joana Angélica, Vinicius de Moraes, Teixeira de Melo, Maria Quitéria, Garcia D'Ávila, totalizando uma área de 470 mil metros qudrados. A Avenida Vieira Souto, uma das principais do bairro, ficou de fora. Segundo o secretário especial da Ordem Pública, Alex Costa, a região de atuação foi determinada com base em um estudo da prefeitura.
— De qualquer forma, este recorte da unidade pode aumentar ou diminuir de acordo com a necessidade — afirmou o secretário, garantindo que o efetivo da Guarda Municipal que já atuava no bairro continuará lá.
Na Rua Redentor, também fora da UOP, 12 carros estavam estacionados em cima da calçada, apenas no trecho entre as ruas Joana Angélica e Garcia D’Ávila. Já os flanelinhas foram encontrados dentro e fora do perímetro de atuação. Na Barão da Torre, quase na esquina com a Vinicius de Moraes, um guardador ilegal orientava os motoristas sem ser incomodado. Na Alberto de Campos, fora da UOP, dois flanelinhas agiam livremente.
O consultor de telecomunicações Marcos Ferreira, que vive em Ipanema há quatro anos, destaca os carros em fila dupla e a imprudência de alguns motoristas como os principais problemas da região:
— Sempre tem acidente na esquina da Nascimento Silva com a Aníbal de Mendonça. Os motoristas não respeitam a sinalização de "pare" no chão.
A Seop informou que o objetivo da Guarda Municipal é coibir a atuação de ambulantes não autorizados, a ocupação das calçadas com mesas e cadeiras, além dos problemas de estacionamento irregular. Para isso, o patrulhamento será feito com o auxílio de rádios transmissores e palmtops, acoplados a mini-impressoras, onde as irregularidades serão registradas e transmitidas para uma central.
A inspetoria da Guarda Municipal, na Rua Mário Ribeiro, no Leblon, servirá como base de apoio para a unidade. A Seop informou ainda que não haverá rotatividade de efetivo, garantindo que um determinado grupo de guardas cuide sempre da mesma área. O secretário Alex Costa afirmou que Copacabana será o próximo bairro a receber uma Unidade de Ordem Pública, no próximo dia 20.
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PIER DE IPANEMA
Houve uma vez um verão
Aconteceu em 1972, no Píer de Ipanema, foi o primeiro a criar uma tribo, entrou para a história e vai virar filme
Renato Lemos
Píer de Ipanema
RIO - Tinha tudo para dar errado: o píer era uma horrorosa estrutura de madeira, aço e ferro enfiada mar adentro, em plena Ipanema, com o único propósito de escorar tubos de esgoto até alto-mar. Para fixar as pilastras, toneladas de areia foram retiradas do fundo do mar e espalhadas na praia formando dunas artificiais. Quem passava na calçada da Vieira Souto simplesmente não conseguia enxergar o mar. Tinha tudo para dar errado, mas, no comecinho de 1972, o conjunto formado pelo píer medonho, pelas dunas de araque e por um punhado de surfistas, artistas, desbundados, poetas, hippies e malucos de todos os tipos transformou o lugar no point do verão. Aquele seria o Verão do Píer. Ou, dependendo da vontade do freguês, o Verão das Dunas. Tanto faz. O que se sabe é que, de lá pra cá, Ipanema não parou mais de inventar seus verões.
FOTOGALERIA: Um passeio pelo tempo nas dunas do barato
Sem o Verão do Píer — o primeiro a criar uma tribo em Ipanema — provavelmente não existiria o Verão do Circo, o Verão da Lata e nem o Verão do Apito. É possível até que não existisse nem o Posto 9 nem o Coqueirão. Naquele 1972, havia algo de novo no ar e, especialmente, no mar. Quando a corrente vinha dos lados do Leblon, encontrava uma barreira formada pelos pilares e pelas chapas de ferro que formavam o emissário submarino, ali em frente à Farme de Amoedo. A onda então recuava um pouco, como se fosse empurrada para trás, elevando e aplanando o fundo de areia, deixando-o na medida para o surfe.
— Era como os corais do Havaí, só que no quintal da nossa casa — explica Marco Telles, o Coyote, editor do site pierdeipanema.com.br, dedicado exclusivamente às histórias daquela época. — A história do Píer começou nas ondas.
Depois disso, cada onda que vinha era melhor que a outra. Nunca se tinha visto esquerdas tão perfeitas em Ipanema. Os surfistas — que já se queixavam do excesso de forasteiros do Arpoador — foram os primeiros a chegar ao lugar. Depois vieram as menininhas bonitas que sempre vão atrás deles, os hippies, o cheiro de parafina, a maresia, a paz e o amor, os violões, o incenso, os sovacos cabeludos, os intelectuais, a festa, o pôr do sol e os malucos que cismaram de bater palma para ele. Por fim, veio Gal Costa.
Em janeiro de 1972, Gal estava botando gente pelo ladrão no novíssimo Teatro Tereza Rachel (que nos anúncios publicados nos jornais aparecia localizado como "em cima do Opinião"), em Copacabana. "Gal a todo vapor" era uma espécie de continuação de "Gal fa-tal", sucesso absoluto no ano anterior. O show era dirigido por Wally Salomão e misturava guitarras, barulho, banquinho, violão e uma cantora no ponto exato entre a timidez e a malícia.
Gal cantava "Pérola Negra" (de um novato chamado Luiz Melodia), "Sua estupidez" (naquele momento, cantar um sucesso do careta Roberto Carlos, isso sim, parecia uma estupidez) e "Vapor barato" (reza a lenda que a música teria sido composta por Macalé e Wally Salomão do alto das dunas, e que seu título não se referia exatamente à substância que inspirava a dupla, mas a um navio que passava no horizonte). Nas noites de quinta a domingo, Gal estava arrasando no palco. No resto do tempo, podia ser vista subindo e descendo as dunas de Ipanema, onde balançava a cabeleira, sorria pros meninos e pras meninas, se espreguiçava e, por fim, abria sua toalha de praia bem pertinho das ondas. As Dunas da Gal nasciam ali.
— Era um lugar onde ninguém ia, a obra causava um certo incômodo e afastava as pessoas em geral. Eu e Macalé percebemos isso, vimos que o espaço era bacana, começamos a ir ali. Então começou a juntar, naturalmente, uma turma mais hippie — explica Gal, 40 anos e um punhado de sucessos depois. — Como dizia o Mautner, virou um lugar protegido por uma redoma energética contra tudo de ruim que havia no Brasil.
No Brasil de 1972, mergulhado até o pescoço na ditadura, havia muita coisa ruim — e ninguém está se referindo, necessariamente, a Dom e Ravel cantando "Eu te amo meu Brasil". Para contrabalançar, Chico Buarque emplacava "Construção" no primeiro lugar das paradas, os Novos Baianos gravavam o clássico "Acabou chorare", Caetano lançava "Samba, suor e cerveja", Milton reunia o "Clube da Esquina", Gil vinha com "Expresso 2222" e Benjor (que ainda era só Ben), encantado com o carisma de um negro dentuço e desengonçado que comandava o ataque do Flamengo, começava a compor "Fio Maravilha". Por fim, Jorge Mautner estava lançando "Para iluminar a cidade", um elepê gravado ao vivo no Opinião, com capa assinada pelo vampiro Ivan Cardoso e um lote de músicas perfeitas para embalar qualquer viagem. Mautner — o profeta da contracultura — era a cara das Dunas do Barato.
— A contracultura no Brasil foi o Tropicalismo. É o que nos define e diferencia entre todos os países do planeta, a cultura negra, branca e indígena entrelaçadas. De Jesus Cristo aos tambores do candomblé — explica Mautner, que, naquele início de 1972, acabara de voltar de Londres e andava assinando artigos no "Pasquim". — O que nos iluminava ali nas dunas era a luta contra a ditadura, o desejo de democracia, as liberdades individuais e sexuais, a realização dos direitos humanos e a desobediência civil.
Desobedecer, naquela época, não tinha nada a ver com produzir apitaços para avisar da chegada da polícia na praia, como aconteceria 26 anos depois no Verão do Apito — até mesmo porque, no território livre das dunas, a polícia não ia mesmo. A pílula acabara de chegar ao país, e os esconderijos das dunas (especialmente de noitinha) eram um ótimo lugar para testar se elas funcionavam de verdade. Ao mesmo tempo, a maconha era mais consumida que Continental sem filtro, o mais popular do mercado. Muita gente ia ali só para isso — namorar, fumar um baseado, jogar conversa fora — e nem pensava em colocar uma sunga ou um biquíni para dar um mergulhinho.
A moda, inclusive na praia!, eram as calças jeans desbotadas, boca de sino, e as camisas com slogans contra a guerra do Vietnã. Se as lojas de Copacabana ofereciam a nova coleção da Ducal ("Neste verão, o homem carioca veste os ternos Relax, do mais puro tergal"), os malucos do Píer se esbaldavam com os panos, as sandálias de couro e as bijuterias compradas na Feira Hippie, que funcionava havia quatro anos bem ali pertinho, na General Osório.
O fotógrafo Frederico Mendes, espécie de cronista da época e responsável por alguns dos melhores flagrantes daquele verão, explica:
— As dunas eram um reflexo direto do Tropicalismo. Da música ao jeito de as pessoas se vestirem, tudo levava ao movimento. Um dia eu estava no alto das dunas quando vi a garota passando lá embaixo sem a parte de cima do biquíni. Era o primeiro topless de Ipanema. Corri em casa, lá em Copacabana, peguei minha câmera e voltei para fotografá-la. O incrível é que as pessoas em volta nem ligavam...
Talvez não ligassem porque ainda estivessem sob o efeito da visão de Ana Maria Magalhães completamente nua em "Como era gostoso o meu francês", a incursão de Nelson Pereira dos Santos no antropofágico mundo dos índios brasileiros. No filme, lançado em janeiro, Ana Maria contracenava com Arduíno Colassanti, pescado dos mares do Arpoador para as telas. Se "Como era gostoso o meu francês" era o assunto nas rodas das Dunas, "A 300 km por hora", com Roberto Carlos, levava uma multidão ao Super Bruni 70, na Visconde de Pirajá. O Rei cortava um dobrado para vencer o vilão interpretado por um cabeludo Raul Cortez.
No teatro, "Hoje é dia de rock" (bebê?) prosseguia com a carreira de sucesso e, no Night and Day, Marília Pêra encarnava Carmen Miranda em "A pequena notável". A tropicalíssima Carmen, musa inspiradora daquele Verão das Dunas, seria também enredo do Império Serrano, campeão do carnaval de 1972. A escola apresentava um samba que, pela primeira vez, ousava misturar gírias à rigidez típica dos carnavais da época: "Que grilo é esse?/ Vou embarcar nessa onda/ É o Império Serrano que canta, dando uma de Carmen Miranda".
— As dunas funcionavam como uma fronteira demarcada. A repressão não ia até lá. Desconfio que até incentivava aquilo, porque, no fundo, gostava que as pessoas tivessem optado pelo desbunde e não pela luta armada — especula Fernando Fedoca Lima, de 56 anos, surfista da época e autor de boa parte das fotos que ilustram esta reportagem. — Mas, no geral, tudo o que se produzia lá repercutia do lado de fora: moda, música, comportamento. A cultura do Rio de Janeiro não foi mais a mesma depois daqueles verões.
Um retrato desse tempo provavelmente estará nos cinemas a partir de 2013, com o longa "Píer de Ipanema — 1972". É um filme de ficção que remonta às histórias em torno das areias de Ipanema. O produtor paulista Guilherme Keller chegou a pensar em fazer um documentário, mas percebeu que, na boa, aquele mundo doido parecia mesmo coisa de ficção. Ele conta com o auxílio de Sergio Ayrosa — que trabalhou na equipe técnica de produções como "Avatar" e "Harry Potter" — nos efeitos especiais.
— Vamos reconstituir o píer com efeitos especiais e tentar recuperar todo o clima daquela época — explica Guilherme, que está associado à produtora RT, de Rodrigo Teixeira. — O foco vai ser o verão de 1972. Aquele período serve de síntese de tudo o que foi o píer.
Em 1975, o píer seria desmontado, deixando para trás alguns verões de moda, liberdade, fumaça, boas ondas e — dizem os mais maldosos — quilos de piolhos pelo caminho. Era o fim do caminho, como profetizava "Águas de março", de Tom Jobim, que fechou genialmente aquele verão de 1972. O Verão das Dunas — que apresentou ao carioca nomes como Rose di Primo, Angela Ro Ro, Evandro Mesquita, Pepê, Petit (o Menino do Rio inspirador de Caetano), José Simão, Chacal e Baby Consuelo — deixaria também muita saudade. Ou, como preferiam os poetas da época, saüdade.
No dia 20 de janeiro de 1972, uma revisão ortográfica da língua portuguesa entrava em vigor no país. Saudade, que até então podia ser escrita com um charmoso trema sobre o u, perdia de vez o "acento". A grita era geral. Aurélio Buarque de Hollanda, pai do pai dos burros, foi aos jornais reclamar: "Estamos caminhando para a anarquia ortográfica. É só o começo."
Começo, por sinal, levava o circunflexo em cima do e: comêço. Eram sinais do tempo. A partir daquele janeiro de 1972, a história dos verões do Rio definitivamente seria escrita de um outro jeito.
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FOTOGALERIA: Um passeio pelo tempo nas dunas do barato
Sem o Verão do Píer — o primeiro a criar uma tribo em Ipanema — provavelmente não existiria o Verão do Circo, o Verão da Lata e nem o Verão do Apito. É possível até que não existisse nem o Posto 9 nem o Coqueirão. Naquele 1972, havia algo de novo no ar e, especialmente, no mar. Quando a corrente vinha dos lados do Leblon, encontrava uma barreira formada pelos pilares e pelas chapas de ferro que formavam o emissário submarino, ali em frente à Farme de Amoedo. A onda então recuava um pouco, como se fosse empurrada para trás, elevando e aplanando o fundo de areia, deixando-o na medida para o surfe.
— Era como os corais do Havaí, só que no quintal da nossa casa — explica Marco Telles, o Coyote, editor do site pierdeipanema.com.br, dedicado exclusivamente às histórias daquela época. — A história do Píer começou nas ondas.
Depois disso, cada onda que vinha era melhor que a outra. Nunca se tinha visto esquerdas tão perfeitas em Ipanema. Os surfistas — que já se queixavam do excesso de forasteiros do Arpoador — foram os primeiros a chegar ao lugar. Depois vieram as menininhas bonitas que sempre vão atrás deles, os hippies, o cheiro de parafina, a maresia, a paz e o amor, os violões, o incenso, os sovacos cabeludos, os intelectuais, a festa, o pôr do sol e os malucos que cismaram de bater palma para ele. Por fim, veio Gal Costa.
Em janeiro de 1972, Gal estava botando gente pelo ladrão no novíssimo Teatro Tereza Rachel (que nos anúncios publicados nos jornais aparecia localizado como "em cima do Opinião"), em Copacabana. "Gal a todo vapor" era uma espécie de continuação de "Gal fa-tal", sucesso absoluto no ano anterior. O show era dirigido por Wally Salomão e misturava guitarras, barulho, banquinho, violão e uma cantora no ponto exato entre a timidez e a malícia.
Gal cantava "Pérola Negra" (de um novato chamado Luiz Melodia), "Sua estupidez" (naquele momento, cantar um sucesso do careta Roberto Carlos, isso sim, parecia uma estupidez) e "Vapor barato" (reza a lenda que a música teria sido composta por Macalé e Wally Salomão do alto das dunas, e que seu título não se referia exatamente à substância que inspirava a dupla, mas a um navio que passava no horizonte). Nas noites de quinta a domingo, Gal estava arrasando no palco. No resto do tempo, podia ser vista subindo e descendo as dunas de Ipanema, onde balançava a cabeleira, sorria pros meninos e pras meninas, se espreguiçava e, por fim, abria sua toalha de praia bem pertinho das ondas. As Dunas da Gal nasciam ali.
— Era um lugar onde ninguém ia, a obra causava um certo incômodo e afastava as pessoas em geral. Eu e Macalé percebemos isso, vimos que o espaço era bacana, começamos a ir ali. Então começou a juntar, naturalmente, uma turma mais hippie — explica Gal, 40 anos e um punhado de sucessos depois. — Como dizia o Mautner, virou um lugar protegido por uma redoma energética contra tudo de ruim que havia no Brasil.
No Brasil de 1972, mergulhado até o pescoço na ditadura, havia muita coisa ruim — e ninguém está se referindo, necessariamente, a Dom e Ravel cantando "Eu te amo meu Brasil". Para contrabalançar, Chico Buarque emplacava "Construção" no primeiro lugar das paradas, os Novos Baianos gravavam o clássico "Acabou chorare", Caetano lançava "Samba, suor e cerveja", Milton reunia o "Clube da Esquina", Gil vinha com "Expresso 2222" e Benjor (que ainda era só Ben), encantado com o carisma de um negro dentuço e desengonçado que comandava o ataque do Flamengo, começava a compor "Fio Maravilha". Por fim, Jorge Mautner estava lançando "Para iluminar a cidade", um elepê gravado ao vivo no Opinião, com capa assinada pelo vampiro Ivan Cardoso e um lote de músicas perfeitas para embalar qualquer viagem. Mautner — o profeta da contracultura — era a cara das Dunas do Barato.
— A contracultura no Brasil foi o Tropicalismo. É o que nos define e diferencia entre todos os países do planeta, a cultura negra, branca e indígena entrelaçadas. De Jesus Cristo aos tambores do candomblé — explica Mautner, que, naquele início de 1972, acabara de voltar de Londres e andava assinando artigos no "Pasquim". — O que nos iluminava ali nas dunas era a luta contra a ditadura, o desejo de democracia, as liberdades individuais e sexuais, a realização dos direitos humanos e a desobediência civil.
Desobedecer, naquela época, não tinha nada a ver com produzir apitaços para avisar da chegada da polícia na praia, como aconteceria 26 anos depois no Verão do Apito — até mesmo porque, no território livre das dunas, a polícia não ia mesmo. A pílula acabara de chegar ao país, e os esconderijos das dunas (especialmente de noitinha) eram um ótimo lugar para testar se elas funcionavam de verdade. Ao mesmo tempo, a maconha era mais consumida que Continental sem filtro, o mais popular do mercado. Muita gente ia ali só para isso — namorar, fumar um baseado, jogar conversa fora — e nem pensava em colocar uma sunga ou um biquíni para dar um mergulhinho.
A moda, inclusive na praia!, eram as calças jeans desbotadas, boca de sino, e as camisas com slogans contra a guerra do Vietnã. Se as lojas de Copacabana ofereciam a nova coleção da Ducal ("Neste verão, o homem carioca veste os ternos Relax, do mais puro tergal"), os malucos do Píer se esbaldavam com os panos, as sandálias de couro e as bijuterias compradas na Feira Hippie, que funcionava havia quatro anos bem ali pertinho, na General Osório.
O fotógrafo Frederico Mendes, espécie de cronista da época e responsável por alguns dos melhores flagrantes daquele verão, explica:
— As dunas eram um reflexo direto do Tropicalismo. Da música ao jeito de as pessoas se vestirem, tudo levava ao movimento. Um dia eu estava no alto das dunas quando vi a garota passando lá embaixo sem a parte de cima do biquíni. Era o primeiro topless de Ipanema. Corri em casa, lá em Copacabana, peguei minha câmera e voltei para fotografá-la. O incrível é que as pessoas em volta nem ligavam...
Talvez não ligassem porque ainda estivessem sob o efeito da visão de Ana Maria Magalhães completamente nua em "Como era gostoso o meu francês", a incursão de Nelson Pereira dos Santos no antropofágico mundo dos índios brasileiros. No filme, lançado em janeiro, Ana Maria contracenava com Arduíno Colassanti, pescado dos mares do Arpoador para as telas. Se "Como era gostoso o meu francês" era o assunto nas rodas das Dunas, "A 300 km por hora", com Roberto Carlos, levava uma multidão ao Super Bruni 70, na Visconde de Pirajá. O Rei cortava um dobrado para vencer o vilão interpretado por um cabeludo Raul Cortez.
No teatro, "Hoje é dia de rock" (bebê?) prosseguia com a carreira de sucesso e, no Night and Day, Marília Pêra encarnava Carmen Miranda em "A pequena notável". A tropicalíssima Carmen, musa inspiradora daquele Verão das Dunas, seria também enredo do Império Serrano, campeão do carnaval de 1972. A escola apresentava um samba que, pela primeira vez, ousava misturar gírias à rigidez típica dos carnavais da época: "Que grilo é esse?/ Vou embarcar nessa onda/ É o Império Serrano que canta, dando uma de Carmen Miranda".
— As dunas funcionavam como uma fronteira demarcada. A repressão não ia até lá. Desconfio que até incentivava aquilo, porque, no fundo, gostava que as pessoas tivessem optado pelo desbunde e não pela luta armada — especula Fernando Fedoca Lima, de 56 anos, surfista da época e autor de boa parte das fotos que ilustram esta reportagem. — Mas, no geral, tudo o que se produzia lá repercutia do lado de fora: moda, música, comportamento. A cultura do Rio de Janeiro não foi mais a mesma depois daqueles verões.
Um retrato desse tempo provavelmente estará nos cinemas a partir de 2013, com o longa "Píer de Ipanema — 1972". É um filme de ficção que remonta às histórias em torno das areias de Ipanema. O produtor paulista Guilherme Keller chegou a pensar em fazer um documentário, mas percebeu que, na boa, aquele mundo doido parecia mesmo coisa de ficção. Ele conta com o auxílio de Sergio Ayrosa — que trabalhou na equipe técnica de produções como "Avatar" e "Harry Potter" — nos efeitos especiais.
— Vamos reconstituir o píer com efeitos especiais e tentar recuperar todo o clima daquela época — explica Guilherme, que está associado à produtora RT, de Rodrigo Teixeira. — O foco vai ser o verão de 1972. Aquele período serve de síntese de tudo o que foi o píer.
Em 1975, o píer seria desmontado, deixando para trás alguns verões de moda, liberdade, fumaça, boas ondas e — dizem os mais maldosos — quilos de piolhos pelo caminho. Era o fim do caminho, como profetizava "Águas de março", de Tom Jobim, que fechou genialmente aquele verão de 1972. O Verão das Dunas — que apresentou ao carioca nomes como Rose di Primo, Angela Ro Ro, Evandro Mesquita, Pepê, Petit (o Menino do Rio inspirador de Caetano), José Simão, Chacal e Baby Consuelo — deixaria também muita saudade. Ou, como preferiam os poetas da época, saüdade.
No dia 20 de janeiro de 1972, uma revisão ortográfica da língua portuguesa entrava em vigor no país. Saudade, que até então podia ser escrita com um charmoso trema sobre o u, perdia de vez o "acento". A grita era geral. Aurélio Buarque de Hollanda, pai do pai dos burros, foi aos jornais reclamar: "Estamos caminhando para a anarquia ortográfica. É só o começo."
Começo, por sinal, levava o circunflexo em cima do e: comêço. Eram sinais do tempo. A partir daquele janeiro de 1972, a história dos verões do Rio definitivamente seria escrita de um outro jeito.
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PRESÉPIOS
Rio de Janeiro abre Festival de Presépios
Da Redação, com Arquidiocese do Rio de Janeiro
Na sexta-feira, 2, às 19h, foi realizada no Jardim de Alah, em Ipanema, a cerimônia de abertura do Festival de Presépios 2011. O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, abriu o Festival com uma benção de boas vindas aos presentes e falará também do objetivo do evento que é resgatar o verdadeiro significado do Natal – Nascimento de Jesus – através da arte dos presépios.
Organizado pela Dez Mais Promoções e Eventos, com os apoios da Prefeitura do Rio de Janeiro, Governo do Estado e Arquidiocese do Rio, o Festival de Presépios é considerado pelo Guiness World Records a maior exposição de Presépios Natalinos em tamanho grande a céu aberto do mundo. Em sua 3ª edição, o evento mostrar a diversificação da arte genuinamente brasileira com obras de estilos, técnicas e materiais variados.
O Festival foi aberto ao público na manhã deste sábado, 3, e traz vinte e nove presépios distribuídos pela cidade e uma Vila do Papai Noel instalada no Jardim de Alah. Com o tema “Natal do Polo Norte”, o espaço concentra vinte trabalhos, além de atividades e shows gratuitos para toda a família. Entre os outros nove presépios espalhados pelo Rio, três estão expostos na Lagoa Rodrigo de Freitas, enquanto Leblon, Barra, Rocinha, Cidade de Deus, Complexo do Alemão e Morro Santa Marta têm um cada.
O destaque deste ano é o presépio produzido por portadores de deficiência visual da Oficina de Cerâmica do Instituto Benjamim Constant. Participam também do Festival artistas de outras cidades e estados como Petrópolis, Niterói, Cachoeira de Macacu, Volta Redonda, Paraty, Fortaleza (CE), São Mateus (ES), Bento Gonçalves (RS) e Barbacena (MG).
A Vila do Papai Noel oferece também praça de alimentação, lounges, e uma vasta programação cultural gratuita durante todo o mês de dezembro. Serão apresentados vários espetáculos infantis, shows musicais, corais e atrações como a Casa do Papai Noel, Fábrica de Brinquedos, entre outros.
A arena do Festival funciona diariamente de 3 a 25 de dezembro, das 10h às 22h. A programação infantil (Vila do Papai Noel) será realizada todas as sextas-feiras, sábados e domingos, a partir das 17h. Para conferir a localização dos presépios e a programação das apresentações culturais acesse o site www.festivaldepresepios.com.br.
Da Redação, com Arquidiocese do Rio de Janeiro
Na sexta-feira, 2, às 19h, foi realizada no Jardim de Alah, em Ipanema, a cerimônia de abertura do Festival de Presépios 2011. O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, abriu o Festival com uma benção de boas vindas aos presentes e falará também do objetivo do evento que é resgatar o verdadeiro significado do Natal – Nascimento de Jesus – através da arte dos presépios.
Organizado pela Dez Mais Promoções e Eventos, com os apoios da Prefeitura do Rio de Janeiro, Governo do Estado e Arquidiocese do Rio, o Festival de Presépios é considerado pelo Guiness World Records a maior exposição de Presépios Natalinos em tamanho grande a céu aberto do mundo. Em sua 3ª edição, o evento mostrar a diversificação da arte genuinamente brasileira com obras de estilos, técnicas e materiais variados.
O Festival foi aberto ao público na manhã deste sábado, 3, e traz vinte e nove presépios distribuídos pela cidade e uma Vila do Papai Noel instalada no Jardim de Alah. Com o tema “Natal do Polo Norte”, o espaço concentra vinte trabalhos, além de atividades e shows gratuitos para toda a família. Entre os outros nove presépios espalhados pelo Rio, três estão expostos na Lagoa Rodrigo de Freitas, enquanto Leblon, Barra, Rocinha, Cidade de Deus, Complexo do Alemão e Morro Santa Marta têm um cada.
O destaque deste ano é o presépio produzido por portadores de deficiência visual da Oficina de Cerâmica do Instituto Benjamim Constant. Participam também do Festival artistas de outras cidades e estados como Petrópolis, Niterói, Cachoeira de Macacu, Volta Redonda, Paraty, Fortaleza (CE), São Mateus (ES), Bento Gonçalves (RS) e Barbacena (MG).
A Vila do Papai Noel oferece também praça de alimentação, lounges, e uma vasta programação cultural gratuita durante todo o mês de dezembro. Serão apresentados vários espetáculos infantis, shows musicais, corais e atrações como a Casa do Papai Noel, Fábrica de Brinquedos, entre outros.
A arena do Festival funciona diariamente de 3 a 25 de dezembro, das 10h às 22h. A programação infantil (Vila do Papai Noel) será realizada todas as sextas-feiras, sábados e domingos, a partir das 17h. Para conferir a localização dos presépios e a programação das apresentações culturais acesse o site www.festivaldepresepios.com.br.
REUNIÃO
A próxima reunião do Projeto de Segurança de Ipanema será, SEGUNDA FEIRA, dia 05/12 às 18hs. no Colégio Notre Dame .
PAUTA
UOP em Ipanema
MP N. Sra. da Paz - Tereza
MP carnaval – Tereza – Ignez
Cantagalo – Bienal/livro
Evento N. Sra. da Paz
Novo comandante da UPP Cantagalo
ACESSE O NOSSO BLOG – WWW.PSIPANEMA.BLOGSPOT.COM
PROJETODEIPANEMA@gmail.COM.
ENTRE NO FACEBOOK E INDIQUE NOVOS AMIGOS - PSI IPANEMA
Twitter: @psi_seguipanema
HTTP//WWW.flickr.com/photos/psi ipanema
DEDIC – 14ª. DP – 23322866/ 23322880
DISQUE DENÚNCIA – 22531177
REUNIÃO DEPOIS DO DIA 21/11 SERÁ DIA 05/12 –
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REUNIÃO DEPOIS DO DIA 21/11 SERÁ DIA 05/12 –
UOP
Estacionamento irregular na mira da UOP de Ipanema
Bairro ganhará uma Unidade de Ordem Pública na segunda-feira, com efetivo de 234 guardas
Rafaela Santos
Carro para irregularmente na Maria Quitéria:
prática é alvo da UOP
Pedro Kirilos / O Globo
RIO - A quarta Unidade de Ordem Pública (UOP) da cidade chega a Ipanema na próxima segunda-feira com o desafio de coibir uma das principais irregularidade praticadas no bairro: o estacionamento em locais proibidos. A unidade da Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop) vai fiscalizar ilegalidades na região que abrange as ruas Barão da Torre, Visconde de Pirajá, Prudente de Morais, Farme de Amoedo, Barão de Jaguaripe, Joana Angélica, Vinícius de Moraes, Teixeira de Melo, Maria Quitéria e Garcia D’Ávila, além da Avenida Epitácio Pessoa. Para fiscalizar a área de 470 mil metros quadrados, a UOP contará com 234 guardas municipais.
Numa ronda feita pelo GLOBO na tarde de quinta-feira, foram encontrados mais de 70 carros e motos parados sobre a calçada e em fila dupla. Quase metade desses veículos estava estacionada fora da área delimitada para a UOP. Em algumas ruas com grande índice de estacionamento irregular, como Maria Quitéria e Joana Angélica, apenas nos trechos entre as ruas Visconde de Pirajá e Barão da Torre haverá fiscalização.
O secretário de Ordem Pública, Alex Costa, garante que a área delimitada para a UOP concentra os maiores problemas. Para ele, a desordem nas outras vias pode ser controlada pelo efetivo já existente no bairro.
— A área foi decidida depois de uma pesquisa feita com os guardas que atuam na região — disse o secretário.
Os agentes da UOP vão fiscalizar também irregularidades como o comércio ambulante não autorizado e a ocupação de calçadas por mesas de restaurantes sem permissão. A presidente da Associação de Moradores de Ipanema, Maria Amélia Loureiro, diz que acha estranho delimitar uma área para a fiscalização:
— O certo seria atuar em todo o bairro. Para começar está bom, mas é preciso ter cuidado para a desordem não sair de um lugar e ir para outro.
A exemplo do que acontece nas outras UOPs — na Tijuca, Centro e Leblon —, os guardas de Ipanema terão radiotransmissores e computadores de mão com mini-impressoras. Com o equipamento, poderão registrar e transmitir em tempo real as irregularidades para uma central da Guarda Municipal. A base de apoio da UOP de Ipanema ficará na inspetoria da guarda localizada na Rua Mário Ribeiro, no Leblon. Os agentes terão 11 viaturas, quatro motos, nove bicicletas, cães treinados e equipamentos não letais.
No fim do mês, será a vez de Copacabana receber uma UOP. Em 2012, Botafogo, Flamengo, Glória e Catete também ganharão uma unidade. A meta é chegar ao fim do ano que vem com três mil guardas nas UOPs.
QUANTA NOVIDADE !
Ambulantes vendem artigos natalinos em Ipanema
Comércio acontece na Avenida Visconde de Pirajá, em frente à Praça General Osório
Cibelle Brito
Ambulantes vendem artigos natalinos na Avenida Visconde de Pirajá, em frente à Praça General Osório, em Ipanema
Cibelle Brito - O Globo
Cibelle Brito - O Globo
RIO - Já é Natal no comércio informal. Em Ipanema, ambulantes vendem artigos natalinos, como papai Noel de brinquedo e pisca-pisca, em áreas movimentadas. Na foto, eles atuam em frente à Praça General Osório, na Avenida Visconde de Pirajá, a menos de uma quadra de uma cabine da Polícia Militar.
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