GEOGRAFIA INFORMAL

Ipanema e Leblon redefinem sua “geografia informal“
João Pequeno, Jornal do Brasil


RIO - Assim como fluxos migratórios permanentes, a geografia informal nos bairros mais badalados da Zona Sul carioca se transforma, levando mais europeus aos albergues que se multiplicam e mais ipanemenses ao Leblon, sem contar as mudanças dentro de cada região.

Agora, a noite do Leblon é que brilha. Não pela acepção dada em 1995 pelo delegado Hélio Luz, então então chefe da Polícia Civil, referindo-se a um pesado consumo de cocaína. Mais pelos letreiros de neon do bar Itahy, que, entre as ruas Aristides Espínola e Rainha Guilhermina, tem a visão do Baixo Leblon “clássico” separada por um tapume de obras.

Mesmo “segregado”, ele passa a atrair jovens entre 20 e 30 anos, seja por preços mais baratos, seja pela maior permissividade em relação a uma característica comum dos grupos: o barulho.

– Frequentamos outros bares, mas algumas vezes fomos “convidados” a nos retirar por causa de barulho, o que ainda não rolou – conta, sem constrangimento, Vítor Paiva, baixista da banda Os Outros, 26 anos, ao lado de seis amigos.

No Jobi, segundo ele, não chegou a haver expulsão, mas os vizinhos de cima reclamavam.

Morador da Rua Aníbal de Mendonça, no “Quadrilátero do Charme” de Ipanema, o designer Cucko Martins, 30, confirma a atual vocação noturna do Leblon.

– Em Ipanema, de segunda a quinta, a essa hora (meia-noite) tudo fechou, menos o Empório.

A diferença entre o point tradicional e o novo era percebida na partida da Copa do Brasil entre Flamengo e Internacional, há 11 dias. Tanto Jobi quanto Itahy transmitiam a partida, mas enquanto o silêncio era (quase) respeitado no primeiro, o segundo parecia uma sucursal do Maracanã.

Dono do Jobi há 48 anos, o português Narciso Rocha ensina uma receita tão eficiente quanto a dos bolinhos de bacalhau da casa contra o barulho.

– Se gritarem, desligo a TV, porque os vizinhos reclamam.

É claro que o silêncio, em um bar, é relativo; a gaita da atriz Ursula Corona, 27, não causa reclamações, enquanto o cantor e compositor Bena Lobo, 36, namorado dela, encarnava a tranquilidade dali, preocupado só com a chuva.

– É, acho que amanhã não vou à praia – resignava-se, enquanto cultuava o Jobi, “lugar clássico”.

Baixo Méier?

Devido a um tapume, preços mais baratos e menor frequência de globais, houve quem apelidasse de “Baixo Méier” o quarteirão entre Itahy e a padaria Rio Lisboa. Na hora de explicar o termo, porém, ninguém quis ganhar fama de preconceituoso, e o filho feio permaneceu órfão.

Quem ouviu riu, mais do apelido em si do que do Itahy ou do Méier. Do economista Maurício Cavalcanti, 43, que, no Jobi, lembrava que o irmão mora no Méier, a Vítor Paiva, no Itahy, que disse achar “rock'n'roll” estar em um bar comparado ao subúrbio, em uma mesa na qual não faltava o indefectível amendoim de camelô.

Procurada por e-mail pelo JB, a Associação de Moradores do Méier, não respondeu até o fechamento desta edição.

Baixo Guilhem?

Enquanto em um lado do Leblon algo se transforma, no outro tudo se cria. Começou há cerca de cinco anos, com a abertura da sorveteria Itália, na esquina da avenida Ataulfo de Paiva com a rua Almirante Guilhem, onde o restaurante Alesandro e Frederico abre agora sua nova filial e um grupo de sócios inaugurou a lancheteria LeBronx e uma franquia da temakeria Koni Store. Para Maurício Nogueira, um dos sócios, a abertura do Shopping Leblon e a expansão do Rio Design Center mostraram que era um ótimo ponto o trecho entre o cinema e o Jardim de Alah, onde antes não havia quase nada.





OPINIÃO DE UM VOLUNTÁRIO

Rio de Janeiro, 31 de maio de 2009-

Prezados Vizinhos de Ipanema,

Acredito que a partir do Colóquio com a Sra. Andréa Gouvêa Vieira, necessitamos perceber mais claramente nossas demandas com relação ao bairro.
Será que estão de acordo com a sociedade que estamos vivendo de modo geral?
Ficou clara a demanda por maior Educação, menor corrupção, entre outras. No meu entender, haja vista as necessidades maiores dos cariocas, o Governo não há de carrear esforços e, não deve, para beneficiamento de projetos menores tais como embelezamentos, ajardinamentos entre outros, em local onde, supostamente, vivem pessoas mais abastadas.
Dessa forma, necessitamos rever nossas demandas, no sentido de que: - até que ponto a conservação de canteiros e jardins da Av. Vieira Souto ou a derrubada de obeliscos são tão maiores que a urbanização do Cantagalo, Pavão-Pavãozinho, Maré, Rocinha?
Estamos procurando maior cidadania que leva conseqüentemente à maior segurança.
Esta, somente se fará, quando tivermos maior igualdade de condições. Lamentavelmente, estamos pagando altos ônus pelos dos tempos de nossa omissão e alienação.
Acredito que com relação aos embelezamentos, cada condomínio cuide daqueles em frente, como já é feito com as calçadas.
Permitam-me que volte a frisar, necessitamos mais do que nunca mobilização para a questão fundiária, educação ampla, urbanização.

Cordialmente,
JGuia

URBANIZAÇÃO NA ORLA

Urbanização

Programa de urbanização na orla começa no Leblon

Ediane Merola

RIO - O Comitê Gestor da Orla, que reúne representantes de 11 órgãos municipais, escolheu o Leblon como ponto de partida para o programa de urbanização das praias da cidade. Conforme publicado na coluna Gente Boa, do GLOBO, entre as mudanças programadas estão a padronização das barracas, a reordenação das redes de vôlei e a melhoria dos equipamentos esportivos. Investir em educação também é uma das metas do comitê, que no próximo dia 7 promoverá a campanha Limpeza da Praia, nas areias do Leblon e de Ipanema.

- A urbanização atingirá toda a orla, da fachada dos prédios até o mar. Tudo vai ser repensado. Estamos fazendo um levantamento de todas as irregularidades e vamos discutir com a sociedade o que precisa mudar para termos uma praia ambientalmente correta e limpa - disse Jovanildo Savastano, gestor do Comitê Gestor da Orla, que é subordinado à Secretaria municipal de Meio Ambiente.

Durante a campanha de limpeza das praias, na próxima semana, o comitê espera receber sugestões da população e de representantes de ONGs que desenvolvem trabalhos voltados para o meio ambiente.

CEDAE



Cedae

Cedae instala tampão em esgoto em prédio de Ipanema e vazamento brota na calçada

Ruben Berta

RIO - Na mesma semana em que teve o serviço de esgoto bloqueado pela Cedae por falta de pagamento, conforme noticiou a coluna de Ancelmo Gois ontem no GLOBO, o prédio de número 404 da Rua Barão da Torre, em Ipanema, exibia ontem um bueiro da mesma empresa pública com vazamento para a calçada. A assessoria de imprensa da Cedae informou que enviará uma equipe ao local para avaliar a situação. O vazamento, no entanto, segundo a empresa, não teria relação com uma possível retirada do tampão colocado no edifício, localizado próximo à Praça Nossa Senhora da Paz.

Ontem à tarde, o síndico do prédio foi procurado por repórteres do GLOBO, mas não foi localizado. Por causa de um corte anterior de água, moradores já teriam até feito um poço artesiano para manter o abastecimento. O presidente da Cedae, Wagner Victer, afirmou que a interrupção do serviço de esgoto é uma atitude tomada em último caso, mas tem ajudado no combate à inadimplência:

- Há casos em que fazemos o corte da água e as pessoas apelam para carros-pipa e continuam sem pagar as contas. No caso do esgoto, tratam de resolver rapidamente pelos transtornos que a suspensão do serviço traz.

REUNIÃO ESPECIAL

Atividade que tem como objetivo proporcionar desenvolvimento social para o bairro a partir de participação voluntária de seus moradores.

ATA DA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA REUNIÃO ESPECIAL.

LOCAL DE REALIZAÇÃO: UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES – AUDITÓRIO. R. Joana Angélica – Ipanema

Dia: 27/05/2009

HORÁRIO: 19H

COORDENAÇÃO: Profs. Mauro Rochlin e Ana Paula Del Prete, Diretor Adjunto e Coordenadora de Cursos de Extensão da Universidade Cândido Mendes, sucessivamente e Ignez Barretto – coordenadora PSI.

NÚMERO DE PARTICIPANTES: 140


OBJETIVO: Colóquio com o Sra. Andréa Gouvêa Vieira, Vereadora do Município do Rio de Janeiro para apresentação do assunto – ORÇAMENTO POR RESULTADOS/TRANSPARÊNCIA FISCAL.


TÓPICOS ABORDADOS:


1- Palavras de agradecimentos a todos os que contribuíram para o Colóquio, inclusive e especialmente à Universidade Cândido Mendes que tem cedido suas dependências para a s reuniões e especialmente na pessoa de seus diretores e coordenadores Professores Mauro Rochlin e Ana Paula del Prete.

2- A Vereadora mencionou a importância do PROJETO DE SEGURANÇA DE IPANEMA em angariar a atenção do Poder Público e Administração Pública ouvindo os anseios da população, e a partir de então, como viabilizar a distribuição de recursos. Ressaltou a importância maior de discutir-se problemas de relevância que efetivem o bem-estar do povo carioca.

3- A Sra. Andréa Vieira procedeu à explicação de como Orçamento Público era feito antes de 1988 que focava apenas os meios e após esta data, quando foi então designado que deveria ser voltado para metas e resultados que privilegiasse o cidadão, ou seja, alcançar as atividades-fim.

Foi estabelecido o Plano Plurianual, de forma regionalizada, contendo objetivos e diretrizes. Estes Orçamentos serão direcionados para os indicadores emanados da população. Como por exemplo, citou o IDH; comparativamente a escolarização de

Bairros como Ipanema e Leblon e Acari, onde o índice é quase que verticalmente inferior. Assim, recursos deverão estar voltados para esta região, como forma de aumentar tais índices. Portanto, o resultado do Orçamento é a mudança de indicadores, outros exemplos; aumentar a escolaridade na Maré, longevidade na Rocinha, entre outros tão relevantes quanto estes.


4- Passou então,a demonstrar tópicos da – TRANSPARÊNCIA FISCAL - comoclareza, controle, ou seja cumprir a Lei. Responsabilidade Fiscal, impedir a corrupção, cumprir papéis institucionais para democracia real. Nesta Transparência Fiscal,é obrigatório que a sociedade civil organizada com os órgãos que a representam, analisem e verifiquem as contas públicas.

Esclareceu que as prioridades são determinadas pela população e o Plano Plurianual deve privilegiá-las. Como exemplo, citou ainda – criação de 350000 creches – em longo-prazo no período de 2010 a 2014. Assim, com este exemplo, deixou claro que a cada período de curtos-prazos, serão avaliados as suas eficiências e efetividades.

Salientou que no mês de agosto o Prefeito Eduardo Paes, apresentará o Plano Plurianual para seu Governo.


5- A partir deste ponto a Sra. Ignez Barreto apresentou as reivindicações da população de Ipanema e Cantagalo como também Sta. Teresa que foram divulgadas anteriormente à reunião, através do envio eletrônico.


6- Foram procedidas às perguntas da platéia sendo que as respostas mais importantes

Estão registradas a seguir:


Ø O povo deve participar ativamente das reuniões na Câmara dos Vereadores;

Ø Não há Políticas Publicas de Assistência Social;

Ø Os Conselhos Tutelares não têm estruturas e suas eficácias são pífias.


Elaboração da Ata; JGuia

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2009.

ILEGAL E DAÍ ??????




Ilegal e daí?

Internauta fotografa carros parados sobre calçadão do Arpoador, Zona Sul do Rio



O Globo, com texto e fotos do leitor Kirky Pollo Beust

RIO - Sem nenhuma fiscalização, motoristas invadem a calçada do Arpoador, na Zona Sul do Rio, destinada exclusivamente aos pedestres. Uns estacionam, enquanto outros aproveitam para descarregar equipamentos. Até um carro do jornal O GLOBO que fazia uma reportagem no local (na foto à esquerda) foi flagrado cometendo a irregularidade.

TRÂNSITO




Trânsito

Internauta registra acidente em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Problema é recorrente nas esquinas do bairro



O Globo, com fotos do leitor Lourenço Bicudo

RIO - Acidentes nas esquinas de Ipanema, na Zona Sul, têm virado rotina para os moradores do bairro mais charmoso do Rio. De acordo com leitores que enviam constantes relatos sobre o problema, as colisões são causadas, na maioria das vezes, pela falta de sinalização nas vias não-preferenciais. Foi o caso da batida entre um táxi e um Eco Sport preto, registrado pelo internauta Lourenço Bicudo no cruzamento das ruas Anibal de Mendonça e Redentor, por volta das 12h30 desta quinta-feira. O Corpo de Bombeiros esteve no local prestando socorro às vítimas, mas ainda não há informações sobre o estado de saúde dos envolvidos.

Em dezembro de 2008, Lourenço Bicudo fotografou para o Eu-Repórter um acidente na esquina da Rua Nascimento Silva com Anibal de Mendonça. E , em agosto daquele ano, registrou uma outra colisão no mesmo local .

Lourenço afirma que a falta de sinalização já provocou 47 acidentes nas esquinas próximas à Anibal de Mendonça só este ano, e que o problema chega a se repetir duas vezes num mesmo dia.

No dia 21 deste mês, o leitor José Conde também flagrou um acidente no bairro, no cruzamento das ruas Visconde de Pirajá e Joana Angélica . Os moradores de Ipanema têm entrado em contato com a Cet-Rio para pedir soluções e sugerem a instalação de mais sinais nas esquinas

DIA DAS MÃES NA PRAIA

Queridos Amigos e Parceiros,

No dia 31 de Maio iremos comemorar a nossa Festa do Dia das Mães.

A partir das 9:00 até às 13:00 no IpaBebê. Faremos várias atividades com as crianças,distribuiremos balões, revistinhas, teremos mágico e oficina de artes.

Para participar, basta colaborar levando1 lata de leite em pó e 1 lata de achocolatado para o café da manhã das 400 crianças e jovens do Solar Meninos de Luz (Pavão-Pavãozinho-Cantagalo).

Junto com os nossos patrocinadores : Colégio Notre Dame,

Lojas Amoedo, Escola Petra e Mãenhês, além do grande apoio da

Associação de Moradores de Ipanema lançaremos a

Campanha " Viva de Forma Consciente ".

Já no ano passado o tema da nossa festa foi " Sou Uma Mãe Consciente " .

Temos a obrigação, de levar até os nossos filhos as informações necessárias para que as gerações futuras cresçam de forma responsável e respeitem a nossa MÃE TERRA.

Essa é a hora, nós somos os pais, o Ipa é o nosso espaço, a nossa praia é o lugar, a nossa casa é o santuário, a nossa família, amigos , trabalho, escola, comunidade , rua e tudo mais que nos cerca está sob nossa responsabilidade.

Para que esperar mais, esperar mais para quê ?

Nós precisamos mudar, mudar pequenos valores, mudar grandes atitudes, mudar de lugar, andar, correr, movimentar, ver de forma diferente, agir ou reagir ou parar de fazerdo jeito que estamos fazendo.

Juntos, na maioria das vezes até sozinhos, porém nunca solitários.

Vivemos no mesmo TEMPO , no mesmo ESPAÇO, no mesmo BAIRRO, na mesma CIDADE, no mesmo PAÍS e principalmente no mesmo PLANETA.

Como disse, a hora já chegou ! Para alguns, chegou faz tempo, para outros, passa desapercebida e para nós, chegou quando os nossos filhos nasceram !

Somos pais, escolhemos ser pais, desejamos ser pais e AMAMOS ser pais.

Não é uma UTOPIA, é uma REALIDADE é uma NECESSIDADE e uma

CONTINUIDADE de nós mesmo!

Abrace essa idéia !

Participe !

E

VIVA DE FORMA CONSCIENTE !



FESTA NA PRAÇA




A praça General Osório ,hoje às 14,30hs,feéricamente iluminada com esse belo céu azul.Total descaso com o dinheiro público .Vivem fazendo campanhas para economia mas não conseguem dar o exemplo.Vai acreditar............

BARULHO !!


Leitores apontam os locais mais barulhentos do Rio. Especialista faz alerta para o estresse


Mariane Thamsten


RIO - Buzina, apito, carros de som, obras e shows em locais abertos são alguns dos ruídos habituais no cotidiano dos moradores do Rio de Janeiro. Para muitos cariocas, é difícil dormir com um barulho desses, ainda mais se todos estiverem "ligados" ao mesmo tempo. O engenheiro da Coppe/UFRJ Fernando Castro faz um alerta: as pessoas podem acabar se acostumando ao barulho e, por isso, tornam-se estressadas, mas sem perceber o dano ( Vídeo: professor analisa o barulho na cidade ). Médica alerta que problemas por causa do excesso de exposição ao ruído podem ser cumulativos . De acordo com uma pesquisa de opinião feita com os leitores do site do GLOBO sobre os locais mais barulhentos da cidade, a Zona Sul foi apontada como o ponto com a maior poluição sonora do Rio. Para você, quais os três lugares mais barulhentos do Rio? Faça aqui a sua lista .

Nesta semana, um morador do Leblon lançou a campanha "Quero dormir no Rio"
Para os internautas que participaram da pesquisa, buzinas de carros, freios de ônibus, carga e descarga de caçambas de entulho durante a madrugada na Avenida Nossa Senhora de Copacabana são os grandes vilões do sossego do carioca. Já os moradores de Ipanema dizem que sofrem com os barulhos dos bares da região até altas horas da madrugada. A surpresa foi a Glória. Bairro pouco badalado, o heliponto recebeu críticas por causa do intenso barulho do helicóptero.

"Copacabana é um inferno. Barulho 24 horas por dia. O trânsito não para nem de madrugada. Volta e meia ocorrem obras com britadeiras a madrugada inteira. Briga de moradores de rua. O caos. Meu filho tem 3 meses de idade, não dá pra continuar morando aqui. Em breve vou me mudar", contou o leitor João Luiz da Silva Melgarejo.


Em segundo lugar no ranking dos leitores sobre os locais mais barulhentos do Rio estão os bairros da Zona Norte, principalmente Vila Isabel. A maior reclamação dos internautas foi sobre o trânsito nas avenidas Vinte e Oito de Setembro e Teodoro da Silva. O mergulhão do Centro da cidade foi o terceiro local apontado como o maior poluidor sonoro do Rio. Com a revitalização da Lapa, os moradores do bairro também reclamaram dos barulhos dos bares da região e os shows que rompem a madrugada.

"Como nem a prefeitura e nem a polícia resolveram o problema, me mudei das proximidades do clube da Associação Atlética de Vila Isabel, por causa do alto volume do som. Agora, onde moro atualmente, um vizinho churrasqueiro profissional insiste em nos obrigar a ouvir em alto e bom som seus forrós nos fins de tarde e nos finais de semana", reclamou o internauta Marcelo Benedicto Ferreira.

O barulho dos bares também foi apontado pelos leitores como o vilão da Lei do Silêncio na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Já em Jacarepaguá e arredores, os moradores se queixaram do trânsito e dos motoristas de vans e dos ajudantes, que anunciam o itinerário aos berros. Os carros de som que fazem propaganda de empresas ou vendem mercadorias entraram na mira dos moradores da Zona Oeste.

"Moro na região do Anil e Freguesia, em Jacarepaguá. O que mais me incomoda aqui é o barulho de carros com auto-falantes, que agora é feito por vendedores dos mais diversos produtos e serviços. Lembro de ter lido, há muitos anos, que a bancada das igrejas na Alerj conseguiria aumentar o limite de decibéis para fugir das reclamações que seus cultos geravam em vários bairros da cidade. Ou seja, quem deveria dar o exemplo do bom censo é justamente quem abusa dos nossos direitos. A lei do silencio deveria ser revista", denunciou o Renato Cordeiro Rodrigues.


Segundo o engenheiro da Coppe/UFRJ, o trânsito é o maior agente causador dos ruídos na cidade, mas ele acredita que outros fatores contribuem para tornar a cidade barulhenta.

- O trânsito é o maior responsável pelo barulho em qualquer cidade grande. Mas talvez ele não seja o primeiro vilão a ser sentido - ou percebido - porque as pessoas podem ter se acostumado com ele e acabam se incomodando apenas com outros tipos de ruído, como os carros de som ou um vizinho gritando pela janela, por exemplo - avalia.

Já o professor de Direito Civil da Universidade do Rio de Janeiro (Uerj) Carlos Edison do Rêgo Monteiro Filho, a população se cala por não saber a quem recorrer em casos de sons acima do volume permitido por lei e também para evitar um mal pior, com uma represália de um vizinho, por exemplo. Para ele, a "Lei do silêncio" deve ser bilateral .

- Não creio que as pessoas estejam habituadas ao barulho. Elas apenas aprendem a lidar com as situações para evitar problemas futuros, principalmente se for dentro da área onde moram ou convivem porque, infelizmente, convivemos também numa sociedade violenta e vingativa - apontou o mestre em Direito Civil.

Para Monteiro Filho, o maior problema do barulho da cidade são as linhas de ônibus. Para amenizar o ruído causado pela má conservação dos veículos.

- A sociedade tem que se moblizar mais em relação ao transporte público. Como concessão, as empresas de ônibus são interesse público - disse.

Fernando Castro explica que a população pode entrar num nível de estresse devido aos diversos tipos de ruídos, que vão muito além dos carros de som, shows em praças ou cultos religiosos.

- O grande problema é que as pessoas acham que quanto mais alto o volume, melhor serão ouvidas. Pelo contrário, o som fica distorcido. Uma festa de aniversário infantil é um bom exemplo do estresse que o barulho pode provocar. O problema não está nem nos gritos da garotada, mas no barulho que sai da caixa de som com a voz do animador. Aquelas crianças que ficam próximas às caixas podem apresentar problemas auditivos. E isso serve para boates também - aponta.

Outro apontamento feito pelo especialista são as condições climáticas da cidade também contribuem para caracterizar o Rio como um local barulhento:

- Por ser uma cidade muito quente e a maioria das pessoas não tem condições de ficar com o ar condicionado ligado em casa para a conta de luz não ficar muito alta, elas acabam abrindo a janela, o que significa reduzir o isolamento acústico do ambiente externo. E, com o barulho da rua dentro de casa, a tendência é aumentar o volume da televisão e os moradores acabam falando mais alto - explica ele, que desconhece um ranking das cidades mais barulhentas do país.

O especialista, no entanto, não vê um solução para acabar com os ruídos. Mas ele aponta algumas medidas que podem reduzir o índice e melhorar a qualidade de vida da população.

- Não vejo uma solução para acabar com os ruídos. Eles já fazem parte da nossa vida. Mas há algumas medidas que podem facilitar para reduzir o nível do ruído como melhorar a qualidade dos motores dos carros, assim como uma fiscalização séria sobre os decibéis em casas de show, igrejas, condomínios, que é a base do respeito à lei do silêncio.

ATENÇÃO !!! CUIDADO !!!!!!!!

Prezados,



Aconteceu hoje (28/05) no meu prédio. Antes das 08:00h chegaram funcionários uniformizados da Net para uma manutenção no prédio e o porteiro acompanhou eles até a caixa concentradora (que eles sabiam exatamente onde era). Antes das 08:00h da manhã é um horário onde o porteiro tem que abrir a garagem manualmente e, assim, não pode dar atenção constante (eles também sabiam disso, por isso escolheram o horário). Deixou-os sozinhos. Minutos depois eles terminaram, deram a prancheta para o porteiro assinar o relatório e foram embora. Tudo aparentemente normal.



Alguns moradores chamaram a Net, pois estavam sem sinal. Quando o técnico chegou, percebeu que o amplificador da Net que fica no prédio havia sido ROUBADO! Ou seja, os técnicos eram provavelmente de alguma milícia que foram roubar o amplificador para montagem de alguma central clandestina de TV a cabo, as chamadas “Gatonet”. Poderiam ser também bandidos quaisquer.



Muito cuidado e atenção! Exijam número da ocorrência, apartamento que chamou, crachá funcional, tudo que puderem! O negócio está sério.



Sds,

Rodrigo B. C.

ABSURDO !!!!

SERIA CÔMICO SE NÃO FOSSE TRÁGICO !

Hoje pela manhã ,como de hábito fui jogar meu frescobol.Impossível levar celular e muito menos máquina fotográfica,nesse horário a praia está infestada de vagabundos prontos para te assaltar.
Eram 7,00hs,ainda poucas pessoas andavam pela orla ,o que foi bom.Um carrinho que faz limpeza da ciclovia ,em alta velocidade,consegui a proeza de atravessar a calçada e mergulhar na areia.Coisas desse tipo só acontecem no posto 9 em frente `Rua Vinícius de Morais,é lógico.
Como não bastasse os carrinhos da PM,agora também temos que nos preocupar com a alta velocidade desses limpadores de areia.
È absurdo a falta de ordem e de segurança que existe nas praias,se virem alguma coisa com rodas CUIDADO !!!!!!!!

ATA DA 40ª REUNIÃO

Atividade sem conotação política que tem como objetivo proporcionar desenvolvimento social para o bairro, a partir de participação voluntária de seus moradores.



ATA DA QUADRAGÉSIMA REUNIÃO.



LOCAL DE REALIZAÇÃO: UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES – AUDITÓRIO

DO TRIBUNAL DO JÚRI.

R. Joana Angélica – Ipanema

Dia: 26/05/2009

HORÁRIO: 18H

COORDENAÇÃO: Ignez Barreto

NÚMERO DE PARTICIPANTES: 20



REPRESENTANTES DO PODER PÚBLICO AUSENTES:



TÓPICOS ABORDADOS :



1- TITULARIDADE DO CANTAGALO:

Os títulos serão fornecidos aos moradores tendo em vista urbanização, fiscalização, saneamento; como a todo o cidadão

carioca. Será cobrada tarifa de luz para que regularizem a situação diante da Light. A inadimplência chega a alcançar

95%. A Associação dos Moradores do Cantagalo juntamente com o Instituto Atlântico deverão acionar a CEHAB e outros órgãos públicos no sentido de fornecerem a determinados terrenos,o usucapião para melhor regularização fundiária.

Deverá ser criado um POUSO para fiscalização e transformação do Cantagalo em bairro.

Ressalta-se que tal titularidade é importante pelo fato de que os moradores daquela localidade, passarão a usufruir de todos os direitos e inclusive reivindicá-los como todos os outros cidadãos. Saneamento, urbanização,coleta de lixo, postos de saúde, escolas, etc. Assim, é importante que a cobrança de impostos seja realizada com base nas suas realidades.



3- COMÉRCIO NA AREIA;

Deverá haver nova reunião com representantes de PRAIASA E COMITÊ GESTOR DA ORLA para regulamentação definitiva. O número de “barraqueiros” oficial é de 80, do Leblon a Ipanema. Todavia, já existem 158!

O Banco do Brasil e SEBRAE assumirão projetos de capacitação profissional.

4-- ORÇAMENTO PÚBLICO.

A Sra. Andréa Vieira fará palestra dia 27/5/2009 .



5-- PESQUISA SOBRE O RÉVEILLON.

Têm sido realizadas inúmeras tentativas com o Sr. Secretário de Turismo ( SR. FIGUEIRA DE MELLO) para proibição definitiva deste evento em Ipanema, porém este Senhor, até então, não se pronuncia.



6-- APA

Têm sido realizadas periódicas reuniões para prolongar suas extensões pois além de proteger o ambiente também serve como área de segurança.



7-- CURSO DE PORTEIROS.

O PSI ESTÁ NECESSITANDO DE VOLUNTÁRIO que assuma a Coordenação. Já foram realizadas 4 turmas e os Condomínios só admitirão novos empregados àqueles que possuírem o Diploma fornecido pelo 23º BPM.



9- FAIXAS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE DAR ESMOLAS E COMPRAS EM CAMELÔS.

A Prefeitura já autorizou colocação em pontos estratégicos do bairro porém, há necessidade de doação de R$10.00 a execução do trabalho. Os moradores que se propuserem a tal, deverão efetuar depósito na conta corrente ( Banco do Brasil nº: 43 087-0, agência, 0525-8). Na reunião do dia 26/5, vários participantes efetuaram suas contribuições.

Após determinado tempo deverá ser feita avaliação junto à população sobre o efeito de conscientização.



OUTROS ASSUNTOS;

Ø Representantes da Associação de Moradores da AV. Epitácio Pessoa relataram a total insegurança que existe no trecho compreendido entre R. Gastão Bahiana e R. Vinicius de Moraes. Já exerceram todos os esforços privados possíveis pois o Setor Público não vem assumindo tal região.

Ø Os canteiros da AV. Vieira Souto que foram assumidos por ADIDAS ficaram a desejar. Assim, alguns condomínios farão plano piloto para verificar viabilização.



PRÓXIMA REUNIÃO: 8/6/2009.



Elaboração da ata: JGuia – Rio de Janeiro, 27/5/2009.

PEGA LADRÃO !!

Policiais flagram uma criança e dois adultos furtando objetos em carro na Lagoa

Natanael Damasceno

RIO - Policiais do 23º BPM (Leblon) prederam um casal e uma criança de 12 anos que estavam furtando objetos de um automóvel na Lagoa Rodrigo de Freitas. Os ladrões foram flagrados na Avenida Epitácio Pessoa, em Ipanema, próximo ao Corte do Cantagalo, por volta das 2h30m. Os três foram levados para a 14ª DP, onde o caso está sendo registrado.

HOMENAGEM


Homenagem

Rio pode ganhar escultura da Garota de Ipanema feita por Romero Britto
O Globo

RIO - Uma escultura de Romero Britto, retratando a Garota de Ipanema, poderá ser instalada no Rio. O governo do estado estaria negociando com o artista, desde o ano passado, a compra de uma das 12 peças que ele fez retratando uma mulher de biquíni, com os traços multicoloridos típicos de seu trabalho. Segundo o diretor de marketing da Galeria Romero Britto, em São Paulo, Marco Túlio, o governo estuda em que local ela seria instalada:

- Tem que ser um lugar onde a colocação não atrapalhe os pedestres - contou.

LIXO...LIXO...LIXO


QUANTO LIXO !!!!!
Essa quantidade de lixo estava em frente à Universidade Cândido Mendes,hoje,no dia da reunião com a vereadora André Gouveia Vieira.
QUE VERGONHA !!!!!

LADRÃO DE CALÇADAS

Enviado por Ancelmo Gois -

Restaurante vilão

Ladrão de calçada e barulhento

Em Ipanema, roubou a calçada da Garcia D'Ávila na maior cara de pau.

VARIEDADES

Eles são cariocas


Vem aí o Carioquinha 2009. No período de 29 de maio a 30 de junho, todos os clientes que levarem comprovante de residência ou identidade a um dos restaurantes participantes do evento ganharão descontos e brindes especiais. Em Copacabana, o restaurante português Cais da Ribeira, abre suas portas para os cariocas com uma taça de vinho nacional e desconto de 10% sobre o valor do jantar, enquanto o La Finestra oferecerá desconto no prato Picadinho Porto Bay, que é composto por picadinho de filet mignon, molho de vinho tinto, banana à milanesa, ovo, arroz e farofa de alho. O valor do prato no novo preço fica em R$ 36,00 + 10%, incluindo 01 cerveja Itaipava. Para não cariocas, será cobrado o valor de R$ 42 + 10%, também incluindo a cerveja. No Opium, em Ipanema, o cliente carioca poderá escolher entre uma entradinha de Salmão em Nachos Crocantes (salmão fresco em especiarias orientais e ovas de massago, sobre nachos de aipim crocantes) ou o Tradicional Missoshiro (leve e saborosa sopa elaborada a base de pasta de tofu, algas marinhas e cebolinhas).

CONVITE


DIA 27 / 05
19 HS
AUDITÓRIO DA UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

SEGURANÇA PÚBLICA


Segurança Pública

Guardas que utilizarão armas não letais são apresentados no Forte do Leme

RJTV e O Globo


RIO - Os primeiros 40 guardas municipais que irão utilizar armas não letais foram apresentados na manhã desta segunda-feira em frente ao Forte do Leme, na Zona Sul do Rio. Equipada com balas de borracha, choque elétrico e spray de pimenta, a Guarda passará a combater pequenos delitos, ampliando as suas funções. Veja mais fotos.

Os equipamentos só estarão disponíveis a partir da primeira quinzena de junho, mas, segundo o comandante da corporação, Ricardo Pacheco, ainda esta semana o grupo estará nas ruas 24 horas por dia, dividido em quatro turnos. A ação da guarda no Leme complementará o trabalho que a PM já faz no bairro, principalmente nos morros da Babilônia e do Chapéu Mangueira, onde em breve será instalada a quarta Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

- Mas é importante dizer que a guarda não substitui a polícia. A guarda não vai para o embate com o criminoso. A guarda está ali para combater esse pequeno delito - afirmou o prefeito Eduardo Paes em entrevista ao telejornal RJTV, da TV Globo.

Paes explicou que a experiência no Leme servirá como um laboratório antes que o projeto seja expandido para outras áreas da cidade. Ele afirmou que o próximo bairro a receber a nova Guarda ainda não está definido, mas a Tijuca é uma opção.

- Não está definido. Nós temos um trabalho importante na Tijuca. Estamos cadastrando o comércio ambulante lá e organizando tudo no bairro. Pode ser que seja lá.

Os 40 agentes apresentados no Forte do Leme farão um treinamento nos próximos 30 dias antes de irem para as ruas com os novos equipamentos. Segundo o prefeito, eles saberão as situações em que devem intervir e quando será necessário chamar as forças policiais.

O prefeito Eduardo Paes participou nesta segunda-feira da apresentação dos 40 agentes que vão atuar no Leme. Segundo ele, os guardas que farão parte dessa turma não receberão qualquer tipo de abono salarial. Desde o início do ano, a prefeitura já estuda o pagamento de hora extra para os agentes que trabalham em regime estendido, até as 21h. Por enquanto, as horas trabalhadas a mais estão sendo contabilizadas e podem ser convertidas em folgas.

O secretário da Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, confirmou que as próximas áreas que receberão o novo projeto da Guarda Municipal ainda não estão escolhidas. Bethlem acha possível, no entanto, implantá-lo em vias próximas ao Morro Dona Marta e à Cidade de Deus, onde estão já estão funcionando Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).

A proximidade da Avenida Brasil, diz Bethlem, inviabiliza que o projeto da Guarda seja levado para a Favela do Batan, em Realengo, que também tem uma UPP. O número de guardas que atuarão nessas áreas não está definido. O secretário informou que parte dos 3.500 guardas selecionados em recente concurso deverá ser aproveitada.

DEPOIMENTO






Meu Vizinho: o Morador de Rua


Angela Moura




Abro a janela e, antes do sol, dou de cara com um morador de rua.
Um só? Não. Um montão deles.


Não sei o porquê, lembrei minha mãe:
- Seu vizinho, pai de todos, fura bolo e mata piolho...


O mais jovem, com voz fanha, faz uma saudação:
- Dormiu bem, tia?
Devolvo um sorriso de bom dia.
Penso que deveria ser solidária e dizer: - Meu cão está cheio de pulgas e me coçei a noite toda... Tive uma dor de cabeça de rachar. Não preguei os olhos... Ou qualquer coisa esperta.

A visão daquela vida miserável dá um nó em meu estômago.
Apesar de tudo, são pessoas light. Levam apenas uma mala, com toda sua vida.
Imagina eu, de salto, com um trem de malas amarradas umas às outras, correndo pela rua...

Enquanto dou asas à imaginação, brancos, negros e mulatos, de 15 a 60 anos, desfilam em minha frente.
Entre eles, uma grávida de 8 para 9 meses, com capricho, varre a calçada.

Os maus hábitos deixam vestígios no meio fio, mais ou menos escondidos pela cortina de carros estacionados.
Bate um cheiro forte. Alguém comeu repolho no jantar...

Como toda vizinhança que se preza, acabo sabendo a estória de cada um.
A maioria saiu de casa, depois de brigas por cachaça ou droga, e acampou em uma rua próxima.
As famílias não os abandonaram de vez. Para tranquilizarem a consciência, continuam pagando abrigos, em troca de banho, roupa e comida. Afinal, quem quer colocar um mendigo no álbum de família?

Morador de rua sobrevive. Arruma bicos para o pão e o vício.
O melhor bicudo é o flanelinha, que arruma uns $ 80 por dia útil, com mais trocados nos domingos de sol e praia. O ponto é disputado no grito. Todo mundo quer. Ninguém esquenta: dá para dividir a grana entre eles, na proporção de tamanho e força.

Mas, a maré, às vezes, está mais para jacaré - só dá para olhar de longe.
Chega, sem aviso, uma chuva daquelas, que lava a alma e os restos. Com boeiros sempre entupidos, a rua vira lagoa.
É um corre-corre danado.
Alguém esqueceu a perna-de-pau e uns bagulhos...

Passado um tempo, voltam todos para marcarem ponto.
Tempos difíceis.

O frio está chegando. O mais idoso tem tossido à noite toda.
- Será que um xarope ajudaria?... Aquele cobertor velho que nem uso mais...

A grávida teve o filho. Até hoje, não sei se um menino ou menina. Parecia que ia ser gigante.
Outro dia, toda aprumadinha, com a criança no colo, veio visitar o marido. Com pressa, se mandou para outra freguesia. E não voltou.

Numa madrugada, surge o novo e poderoso choque de ordem.
- Nossa! Parabéns!
Até tranquei minha janela.
Recolheram-se ou foram recolhidos. A calçada ficou vazia por um bom tempo. LIMPINHA!

Cruzei na rua com meus vizinhos e nem reconheci. Banho tomado e bem vestidos, bonitos que nem laranja de amostra, desfilavam simpaticamente pelas redondezas.
- Hummm! Perfume francês?...

Desconheço a qualidade dos programas assistenciais. Acho que asilos são iguais a Hospital Público. Deve-se ter que rezar para conseguir sair correndo de lá...

Ao contrário do que dizem, não vieram de longe. Os meus vizinhos são cariocas de Ipanema e, apesar da falta de educação, que ninguém se importou em dar (?!), amam o bairro, assim como eu e você.
Vida de morador de rua é dura, gente! Mas, esses anti-heróis modernos sempre voltam.
- Daqui não saio... ...ninguém me tira...
Fazer o quê?




NOTA:
A população de rua está aumentando de forma alarmante. Não basta retirá-la das ruas.
As autoridades precisam tomar providências urgentes para a questão, estimulando a parceria do setor privado, estabelecimentos de ensino e da sociedade, para que todos, sem distinção, possam viver com o mínimo de dignidade.
É necessária vontade política para reverter esse quadro progressivo, criando novos meios de assistência aos mais necessitados, que (sobre)vivem, apesar do descaso alheio.



ENVIE SEU DEPOIMENTO PARA:
ipanema.sos.verde@terra.com.br
Sem incoerência: toda moeda tem duas faces.


SOLIDARIEDADE

Solidariedade - Enchentes:



A Rede Globo e o SESI montaram uma rede de solidariedade para arrecadar doações para as vítimas das enchentes do Norte e Nordeste.
As chuvas castigam 408 municípios nesta região e mais de 1,33 milhão de pessoas foram afetadas, nos estados do Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Acre, Amazonas e Pará.


As doações podem ser levadas aos postos SESI e do SENAI listados abaixo.
Todo o material arrecadado será entregue à Defesa Civil para distribuição à população dos estados atingidos.

O que pode ser doado:
Alimentos não perecíveis (arroz, feijão, açúcar, óleo, leite em pó, farinha de mandioca e macarrão), água mineral, roupas, cobertores, lençóis, fronhas e fraldas.

Quando doar?

Até 29 de maio - SEXTA-FEIRA - 16 HORAS


Postos de Coleta de Donativos

Funcionamento:
Postos do SESI/SENAI: de segunda à sexta-feira, de 8 às 18 horas.

PAUTA DA PRÓXIMA REUNIÃO

A próxima reunião do Projeto de Segurança de Ipanema será dia 26/05 às 18 hs. na Candido Mendes



Sugestão de pauta:

Reunião Andréa Gouvea Vieira - últimos preparativos/divulgação

Titularidade Cantagalo – tiroteio, reunião Light

Pesquisa reveillon e organização do comércio na praia

Curso dos porteiros



Dar ciência a todos

Reunião c/ comerciantes da praia

Reunião com o grupo do Parque Garota de Ipanema/ Comlurb

Canteiros – reunião parques e jardins

Extensão das áreas de proteção ambiental – reunião com sub secretário de meio ambiente

Faixas

Resgate praça N. Sra. da paz e feira hippie – ponto de ônibus Gen. Osório

COMPAREÇA !!!

DIA NACIONAL DO CIGANO

Dia Nacional do Cigano é celebrado no Rio de Janeiro24 de maio de 2009



O Parque Nacional Garota de Ipanema, no Arpoador, zona sul do Rio de Janeiro, ganhou cores e flores exuberantes e muito dourado, neste domingo (24). Por volta das 16h, o local já estava tomado de saias esvoaçantes, de ricas estampas, violões, cartomantes, quiromantes, dança e música tradicionais, em celebração ao Dia Nacional do Cigano.

Dentre os pratos típicos, os mais requisitados foram a sopa cigana, também chamada de queluche, com peito de galinha e massa e o folheado cigano, de queijo e passa.

A grande homenageada da festa, batizada de Cruzada pela Paz Mundial, foi a Santa Sara Kali, padroeira universal dos povos de etnia cigana, cuja imagem habita, desde 2003, uma gruta dentro do parque. Lá, realizaram um culto ecumênico e um ritual cigano e foram deixadas oferendas à santa, como frutas e doces.

Além de festejar a data, a festa também serve, na opinião da organizadora do evento, Mirian Stanescon, para dar visibilidade à cultura cigana e romper estereótipos e preconceitos.

"Tudo aquilo que você desconhece, você costuma temer. Na hora em que se desfaz esse véu, as pessoas passam a conhecer nossas verdadeiras tradições, nossos valores e há um intercâmbio cultural entre ciganos e não ciganos".

Mirian acredita que o estigma de ladrão, que há séculos recai sobre o cigano, ainda persiste, principalmente, devido à intolerância e à ignorância. "Enquanto os negros choram pela escravidão, o cigano chora pela expulsão".

Embora não seja cigana, a terapeuta Ana Lúcia Teixeira participa dos rituais ciganos há 25 anos.

"Quando eu era pequena, meu pai trabalhava em um clube, onde eram realizados casamentos ciganos, e foi quando tive o primeiro contato com eles. Mas, através da religião, do candomblé, umbanda, pude conhecer melhor essa cultura. Sou fascinada pelo povo cigano, por causa da alegria deles. É um povo que só pensa no amor, na liberdade e na alegria".

Durante a festa, foi entregue o Prêmio Culturas Ciganas 2007, criado pelo Ministério da Cultura. As 20 iniciativas culturais vencedoras do concurso ganharam, cada uma, recursos no valor de R$ 10 mil.

DISCO VOADOR


Disco Voador’ faz passeio mais curto pelos céus do Rio


Adicionar imagem
Rio - O que era para ser uma grande festa acabou em frustração para muitos cariocas que saíram de casa atrás do disco voador 'Sem título (U.F.O)' idealizado pelo artista plástico americano Peter Coffin, especialista em intervenções urbanas. O ovni não cumpriu a programação e percorreu apenas parte do trajeto. Inicialmente, a obra de arte sobrevoaria as orlas da Barra, São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana, Leme, Botafogo e Flamengo. A expectativa era de que o evento atraísse 500 mil pessoas.


Um dia antes da exibição, os produtores foram proibidos de sobrevoar as praias de Botafogo e do Flamengo, para preservar a segurança do espaço aéreo do aeroporto Santos Dumont. Minutos antes de o helicóptero decolar do aeroporto de Jacarepaguá, uma nova ordem teria partido da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibindo a apresentação sobre a Lagoa Rodrigo de Freitas, onde a peça permaneceria por 15 minutos após atravessar o canal do Jardim de Alah. Uma nova permissão teria sido dada, mas há informações de que o piloto do helicóptero já teria desligado o rádio e não recebeu a orientação.

"Estamos apurando o que aconteceu. Neste momento seria leviano culpar qualquer instituição", explicou uma das produtoras do evento. A proibição provocou atrasos na decolagem, o que prejudicou a exibição na praia da Barra. "Fiquei esperando mais de uma hora, mas ele não passou pela praia. Disseram que atravessou o canal de Marapendi, mas estou sem saber. Uma pena", lamentou a comerciante Cláudia Pinto, de férias em um hotel no do bairro.

O grande momento da festa foi a passagem da obra de arte pelas praias da Zona Sul, entre os trechos do Leblon até Copacabana. No posto 2, em frente ao Copacabana Palace, o helicóptero chegou a se aproximar da areia, arrancando aplausos e gritos de euforia de quem conseguiu assistir ao espetáculo. Mas a ida até o Leme foi suspensa, para surpresa de muitos moradores. "Para minha sorte vim até aqui, que é mais animado. Se ficasse perto de casa não teria visto nada", comentou a aposentada Dionéa Faria, 64, moradora do Leme.

Os organizadores do evento não souberam explicar, ontem, o motivo de o helicóptero não ter seguido até o bairro. Hoje, os produtores devem explicar os problemas que provocaram transtornos na apresentação. Na Lagoa também era grande o número de pessoas reunidas em volta do espelho d'água para assistir a passagem do disco voador. Quem estava próximo aos pedalinhos conseguiu ver o espetáculo, de longe, no momento em que a obra de arte passou sobre o Leblon.

FESTA NO PARQUE

Festa do Dia Nacional do Cigano no Parque Garota de Ipanema

Redação SRZD


Amanhã será comemorado o Dia Nacional do Cigano. A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) e a Fundação Santa Sara Kali oferecem uma programação especial com festival de música e dança, palestras, cartomantes e gastronomia cigana, no Parque Municipal Garota de Ipanema, na Praia do Arpoador, a partir das 11h.

Batizado de Cruzada pela Paz Mundial, o evento é realizado há 11 anos na data da padroeira universal do povo cigano, Santa Sara Kali, com a intenção de dar visibilidade aos costumes e crenças da cultura milenar cigana e fazer um apelo à união entre povos e religiões.

O Parque Garota de Ipanema tornou-se referência para a comunidade cigana desde 2003, quando foi fixada no local uma imagem da padroeira numa gruta natural.

Às 16h, será realizado um culto ecumênico, seguido de ritual cigano, e serão recolhidos donativos para grupos ciganos mais necessitados. O culto é denominado "Corrente da Paz", ritual ministrado pela cigana Mirian Stanescon.

Às 18h será lançado o Prêmio Culturas Ciganas 2009, patrocinado pelo Ministério da Cultura; e às 19h haverá o grande show de música e dança "Ciganos, sigam à procura da paz mundial".

O Dia Nacional do Cigano foi instituído oficialmente em 2006, através de decreto do presidente Lula, em reconhecimento à importância da contribuição da etnia cigana no processo de formação da história e da identidade cultural brasileira.

Os ciganos são, na maioria, povos nômades, que tiveram origem há quatro mil anos, na região do Punjab, ao noroeste da Índia, onde hoje é o Paquistão. Chegaram ao Brasil em 1574, expulsos da Europa pelo Estado, em decisão que atendia à Igreja.

Segundo relatos, nesse período, Portugal e Espanha cortavam as orelhas dos ciganos e os jogavam às galeras para serem deportados, porque eles eram considerados um povo diabólico. No Brasil, existem dois grandes grupos: os Calons (ciganos de origem ibérica, principalmente espanhola) e os Rom (originários do leste europeu).

DISCO VOADOR

Disco voador vai sobrevoar o céu do Rio

Instalaçâo de artista tem sete metros de diâmetro
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A aparição acontece neste sábado (23) e passará pela orla e Lagoa.

Do G1, no Rio



Um disco voador vai sobrevoar a orla do Rio neste sábado (23). A obra do artista plástico norte-americano Peter Coffin, que será pendurada a um helicóptero, começa a sua aparição a partir das 19h30.

A viagem do disco começa na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Passando por São Conrado, o voo cruzará a orla do Leblon, Ipanema e Copacabana, na Zona Sul.


A atração chegará ao Aterro do Flamengo e, antes de voltar à Barra, vai circular por mais 20 minutos pela Praia de Copacabana. Sua última aparição será na Lagoa Rodrigo de Freitas, onde os cariocas curtirão o disco por 15 minutos.

O disco voador tem sete metros de diâmetro, e com a ajuda de telões instalados em sua estrutura, serão projetadas visualizações e imagens luminosas.

O Rio é a segunda cidade no mundo a receber esta obra inusitada. A instalação de alumínio já foi exibida na Polônia, em 2008. O público poderá fotografar a obra e enviar para o site do projeto, que selecionará as melhores imagens para serem incluídas em uma exposição que será realizada ainda esse ano.

OLHA A BAGUNÇA !!!!!!!!


Enviado por leitora Maria Amora Brandão


EU-REPÓRTER


Praça General Osório é transformada em depósito

A Praça General Osório, em Ipanema, virou depósito de materiais dos restaurantes da rua Jangadeiros. Não bastasse a ocupação do passeio da praça usado como bar, todo o material (cadeiras, mesas, plantas, toldos) fica depositado durante o dia. Descaso, escracho, bagunça.
LIXO DOS RESTAURANTES EM FRENTE

BAGUNÇA GERAL ! CADÊ A ORDEM ????


Calçada de Ipanema volta a ser ocupada depois de dois choques de ordem


Carrinhos de transporte e cadeiras de praia estão no meio do caminho.


Em janeiro, duas toneladas de material foram retiradas do local.

Alba Valéria Mendonça
Do G1, no Rio


Quase cinco meses depois do primeiro choque de ordem, calçada da esquina da Barão da Torre com Teixeira de Melo volta a ser ocupada irregularmente (Foto: Alba Valéria Mendonça/ G1) Quase cinco meses depois da realização da primeira operação de choque de ordem num dos acessos da favela do Cantagalo, os moradores Rua Barão da Torre na esquina com a Rua Teixeira de Melo, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, voltam a sofrer com a ocupação irregular da calçada. Dezenas de carrinhos de transporte – chamados de burrinhos sem rabo – cadeiras de praia e isopores voltaram a impedir a passagem dos pedestres.

Na primeira operação realizada no dia 5 de janeiro, a Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) recolheu cerca de duas toneladas de material utilizado por ambulantes na praia: 300 cadeiras de praia, 70 barracas, 23 carrinhos de transporte, oito bicicletas e seis caixas de isopor.

Moradores reclamam da desordem

De acordo com a Seop, uma segunda operação foi realizada naquela esquina. Mas o espaço voltou a ser ocupado irregularmente. A Seop informou ainda que tem recebido reclamações dos moradores pelo Disque-Ordem da Guarda Municipal (153) e pelo e-mail da secretaria (queroordem@rio.rj.gov.br).

A Seop vai preparar uma nova operação para liberar as calçadas da esquina da Rua Barão da Torre com Rua Teixeira de Melo.

UTILIDADE PÚBLICA

Tributação

Protesto faz gasolina cair pela metade por um dia

Vivian Nunes - O Globo

Karina Lignelli - Diário SP

.RIO - O preço do litro da gasolina vai cair pela metade nesta segunda-feira no posto Repsol na Rua General Goes Monteiro, 195, Botafogo, em frente ao Canecão. Em lugar dos R$ 2,54 cobrados normalmente, os consumidores pagarão R$ 1,27, o valor que o combustível sairia todos os dias se não houvesse a cobrança de impostos sobre o produto. O protesto ocorrerá no dia em que Impostômetro, contador que mede a carga tributária do país, atingir a marca de R$ 400 bilhões pagos ao governo, desde 1 de janeiro.

TIROTEIO EM IPANEMA


Operação em Copacabana deixa 3 mortos e para obras do PAC


Dois corpos de traficantes foram levados da favela de helicóptero e imagem chamou a atenção de turistas

Pedro Dantas, O Estado de S. Paulo

Fábio Motta/AE

Corpos foram levados da favela de helicóptero


RIO - Pelo menos três pessoas morreram durante tiroteio na Favela Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na manhã desta sexta-feira, 22. O tiroteio começou por volta das 10h30, quando policiais invadiram a favela, que atravessa os bairros de Ipanema e Copacabana, na zona sul do Rio. O intenso tiroteio assustou os moradores, parou as obras do PAC na favela e fez com que crianças fossem tiradas das creches da comunidade e fossem transferidas a locais considerados seguros.


Agentes da Polícia Civil apreenderam uma metralhadora 9mm e uma um fuzil M-16 calibre 556. Um dos mortos foi identificado como Claudenir Leandro Kremmer, de 31 anos, apontado pela polícia como um dos gerentes do tráfico na favela.



Outros dois supostos criminosos mortos no alto do morro, na localidade conhecida como Vietnã, tiveram seus corpos içados pelo helicóptero da polícia. Os dois foram levados para o heliponto da Lagoa Rodrigo de Freitas pendurados no cabo da aeronave, o que chamou a atenção de moradores e turistas.

TIROTEIO EM IPANEMA

Tiroteio assusta moradores e para obras do PAC em Copacabana

Helicópteros sobrevoam a Favela Pavão-Pavãozinho; crianças que estavam em creches são transferidas da escola

Pedro Dantas, O Estado de S. Paulo

RIO - Um intenso tiroteio assustou moradores de Ipanema e Copacabana na manhã desta sexta-feira, 22. Policiais invadiram a Favela Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, por volta das 10h20 e foram recebidos a tiros. A operação é comandada pela Delegacia de Combate às Drogas e tem o apoio de dois helicópteros da Polícia Civil.


Os helicópteros fazem sobrevoos rasantes na favela e 300 operários do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tiveram de parar suas atividades. As crianças que já estavam em creches estão sendo mantidas em locais considerados seguros.


Apesar do grande número de tiros ouvidos na região, a polícia ainda não divulgou se houve feridos ou mortos durante a operação, que continua sendo realizada.

LADRÃO !!

Polícia prende clonador de cartão em Ipanema

Rio - Policiais da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (DEAT) prenderam em flagrante, na noite desta quinta-feira, Fábio Peixoto Tavares, no momento em que ele tentava instalar um “chupa-cabra”, dispositivo para clonar dados de cartões, em uma agência bancária na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema.

Fábio era investigado desde que um turista alemão comunicou, àquela especializada, que teve seu cartão clonado. O criminoso é suspeito de integrar uma quadrilha de clonagem de cartões que age em diversos estados brasileiros, lesando principalmente turistas estrangeiros.

De acordo com o delegado Fernando Vila Pouca de Sousa, titular da especializada, o bando atua abrindo terminais bancários e inserindo o “chupa-cabra” no caixa. Assim que o correntista utiliza o terminal todos os seus dados ficam registrados no dispositivo, que será retirado mais tarde pelos fraudadores.

Fábio foi autuado por tentativa de estelionato e interceptação de dados de informática.

DISCO VOADOR



Artista porá disco voador para passear no céu do Rio, e pede a cariocas que filmem e fotografem a experiência


Juliana Câmara


RIO - Se na noite do próximo sábado, dia 23, você vir um objeto não identificado sobrevoando o Rio de Janeiro, não tenha dúvidas: trata-se de um disco voador. A bordo, não virão alienígenas, mas a estreia no Brasil do artista contemporâneo americano Peter Coffin, especializado em intervenções urbanas. A obra 'Sem título (U.F.O.)' vai sobrevoar as praias da Barra, Leblon, Ipanema, Copacabana, Leme, Botafogo e Flamengo, e a Lagoa Rodrigo de Freitas, entre 19h30 e 21h25.

Mesmo sem a garantia de contato direto com extraterrestres, os cariocas poderão participar de uma experiência colaborativa com a obra de arte voadora. No sábado 23, o público é convidado a sacar máquinas fotográficas, câmeras de vídeo ou celulares para registrar a exibição e enviar o material para publicação no Eu-Repórter, a seção de jornalismo participativo do GLOBO, por meio do formulário disponível no endereço oglobo.com.br/participe , direto do celular, enviando um email para o endereço eureporter@oglobo.mobi ou também pelo site do projeto, o www.discovoador.art.br


Os melhores registros serão selecionados por um júri especial, do qual Coffin fará parte, para serem exibidos em julho, numa exposição multimídia no espaço cultural Oi Futuro, que será organizada com o apoio do Jornal O GLOBO. Em seguida, as imagens integrarão um catálogo que será distribuído ainda este ano no Brasil, Estados Unidos, França e Polônia. A proposta de Peter Coffin é tornar os cariocas coautores do seu trabalho, estendendo o processo de produção da obra de arte.

- O olhar do outro está presente na fotografia. Gosto de ver a minha obra pelos olhos do público também - explica Peter Coffin, que chegou sábado ao Rio para coordenar os trabalhos de montagem da escultura voadora.

O disco tem estrutura de alumínio e sete metros de diâmetro. Nele serão instalados 15 mil 'leds' que, durante o voo, projetarão desenhos e símbolos criados por Coffin. Depois de pronta, a obra terá 800 quilos. Ela será transportada, a uma velocidade máxima de 190 km/h, por um helicóptero, ao qual ficará presa por um cabo de aço com 50 metros de comprimento.

'Sem título (U.F.O.)' começou a ser montado nesta segunda, dia 18, no aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Coffin, que é representado pela Galeria Andrew Kreps, em Nova York, pela Emmanuel Perrotin, em Miami, e pela Herald Street, em Londres, quer mostrar sua obra mais detalhadamente em dois pontos da cidade: a Praia de Copacabana e a Lagoa Rodrigo de Freitas, que serão sobrevoadas durante 20 e 15 minutos, respectivamente.

O projeto foi apresentado pela primeira vez em julho de 2008 na cidade de Gdansk, na Polônia. O artista foi convidado pela Open Art Projects a criar um trabalho para ser exibido num festival de artes na cidade, e causou espanto a cerca de 200 mil pessoas que assistiram ao sobrevoo. Para a apresentação em céu carioca, o OVNI ganhou mais iluminação. A organização espera que o disco seja visto por até um milhão de pessoas.

.- O público não estará aglomerado, como no réveillon, mas espalhado por toda a orla, isso sem contar com quem vai assistir dos edifícios. Sei que o povo daqui curte muito essa proposta de participação - afirma Magda Materna, presidente da Open Arts Projects, a fundação polonesa que está coordenando o projeto.

Após a exibição em Gdansk, Coffin decidiu trazer o trabalho para o Brasil, que já visitou e onde - ele acredita - a população é mística e interessada em histórias relacionadas a OVNIs. A ideia inicial era trabalhar em Brasília, por causa da proximidade com o município de Alto Paraíso - que esotéricos acreditam ser frequentado por extraterrestres. Mas, como o disco não pode voar sobre cidades, o projeto foi transferido para a orla do Rio.

Desde criança, Peter Coffin, considerado pelo Institute of Contemporary Arts (ICA), de Londres, um dos seis que mais colaboram para definir a prática artística do futuro, tem uma relação com objetos voadores não identificados: imaginava como eles seriam e se questionava o que poderia aprender com outras formas da inteligência. Segundo Coffin, essa curiosidade influenciou sua opção pela arte:

- Entendi que o papel do artista é materializar os conceitos que existem na mente como ideias abstratas. É a parte importante do experimento "disco voador". Acredito que ele causa curiosidade e incentiva o público a pensar no fenômeno e pesquisar a sua relação com ele, diz o artista.

Além de apostar no lado místico dos brasileiros e topar trazer a obra para o país, Magda Materna considera importante apresentar o projeto ao ar livre para uma sociedade com altos índices de exclusão cultural:

- Estamos participando de uma das maiores intervenções em espaço público e colaborando para a democratização da arte, diante de um público que não tem acesso à arte contemporânea. O trabalho do Peter quebra a ideia de que a arte contemporânea é fechada, entendida apenas por alguns curadores e artistas.

Confira o trajeto da obra Sem título (U.F.O.) pelo céu do Rio no dia 23 e participe, enviando suas fotos e vídeos:
Ida: Aeroporto de Jacarepaguá - Barra - São Conrado - Leblon - Ipanema - Forte da Copacabana - Leme - MAM

Volta: MAM - Leme - Forte de Copacabana - Leme (sobrevoo de 20 minutos entre os fortes do Leme e de Copacabana) - Ipanema - Lagoa (sobrevoo de 15 minutos) - Leblon - São Conrado - Barra - Aeroporto de Jacarepaguá

FLAGRANTE











Flagrante

Internauta registra acidente na Zona Sul do Rio


RIO - Um táxi e um carro particular se chocaram na manhã desta quinta-feira no cruzamento das ruas Visconde de Pirajá e Joana Angélica, em Ipanema, Zona Sul do Rio. Segundo o Corpo de Bombeiros, um ciclista foi atingido e teve ferimentos leves, assim como o motorista do táxi. Os dois foram encaminhados ao Hospital Municipal Miguel Couto em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

SUJEIRA !!!!!



Sujeira em frente ao supermercado Zona Sul


Na última quinta-feira, no final da tarde, presenciei um absurdo nas calçadas de Ipanema. Em um dos pontos mais movimentados do bairro, em frete ao supermercado Zona Sul, na Rua Prudente de Moraes, esquina com Rua Gomes Carneiro, esbarrei em um funcionário do supermercado esvaziando, à balde, o bueiro do esgoto que se encontra a poucos metros da entrada do estabelecimento, e despejando na vala, causando um mau cheiro fácil de ser imaginado.

O calçamento por onde os próprios clientes do mercado transitam ficou imundo e, provavelmente muitos tiveram de entrar para fazer suas compras com os pés atolados em sujeira. Um morador chegou a reclamar com a gerência que disse desconhecer o fato.


CONVITE


PROJETO DE SEGURANÇA DE IPANEMA E UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES,CONVIDAM PARA A PALESTRA DA VEREADORA ANDRÉA GOUVÊA VIEIRA
DIA 27/05
19Hs
AUDITÓRIO DA UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES - rua Joana Angélica 63 - Ipanema

MEGAFISCALIZAÇÃO

Ipanema e Leblon recebem megafiscalização da subprefeitura da Zona Sul

Rio - A subprefeitura da Zona Sul e a 6ª Região Administrativa realizaram nesta terça-feira uma megaoperação de ordenamento nos bairros de Ipanema e Leblon. A ação fiscalizou as condições de higiene de supermercados, acolheu a população de rua, combateu o estacionamento irregular e a atuação de vendedores ambulantes nas ruas.

O subprefeito Bruno Ramos comandou pessoalmente a vistoria em dois supermercados Zona Sul, na Rua Dias Ferreira, no Leblon, junto com agentes da Vigilância Sanitária. No primeiro, os fiscais aplicaram quatro termos de intimação para adequações estruturais urgentes, principalmente na área do depósito; e um auto de infração por falta de asseio no setor da pizzaria, onde foram encontradas baratas mortas e vivas. O setor foi interditado.

Na segunda loja do supermercado Zona Sul, os agentes inutilizaram cerca de 50kg de frios, entre queijos, presuntos e salames. Um auto de infração também foi aplicado por falta de asseio e outros três termos de intimação.

No início da manhã, agentes da subprefeitura e da secretaria de Assistência Social acolheram 76 adultos e seis menores que dormiam nas ruas dos dois bairros. Todos foram levados para sarqueamento na 14ª DP (Leblon) e depois encaminhados para abrigos.

O Grupo Especial de Trânsito da Guarda Municipal percorreu as principais ruas do bairro para coibir o estacionamento irregular. Ao todo foram multados 41 veículos e outros seis foram rebocados.

Simultaneamente, a Coordenadoria de Controle Urbano combateu o comércio irregular nas principais vias de Ipanema e Leblon. Os agentes identificaram e apreenderam as mercadorias de ambulantes sem licença para atuar na região. Foram apreendidas cerca de uma tonelada e meia só frutas.

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MANUAL DA ORDEM PÚBLICA

VOCÊ TEM COMO AJUDAR.

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PREFEITURA -RIO - ORDEM PÚBLICA

CAMPANHA PARA COMBATER CAMELÔS

IPANEMA TERÁ CAMPANHA PARA COMBATER CAMELÔS

Moradores também serão incentivados a não dar esmolas

Ruben Berta

O Globo

O Projeto de Segurança de Ipanema pretende instalar até o fim deste mês 16 cartazes em diversos pontos do bairro pedindo às pessoas que não comprem em camelôs e nem deem esmolas nas ruas.A entidade espera apenas a aurorização da prefeitura para iniciar a campanha.Conforme noticiou a coluna Gente Boa ontem no Globo,as faixas terão dizeres como "Não dê esmola,quem dá rouba o futuro".
_O objetivo é conscientizar a população.Por mais que o poder público faça ações de choque de ordem,se as pessoas não colaborarem,não adianta.É preciso entender que,por trás do camelô,há todo um esquema organizado.Quem dá dinheiro a uma criança na rua precisa atentar para o fato de que ela está sendo explorada_afirmou a coordenadora do projeto,Maria Ignêz Barreto.
Já há uma lista pronta com alguns locais para a colocação dos cartazes,como as praças Nossa Senhora da Paz e General Osório e a Rua Garcia D'Ávila.Ontem repórteres do Globo fizeram uma ronda pela rua Visconde de Pirajá,uma das principais vias do bairro,e constataram principalmente a presença de camelôs ocupando calçadas.O trecho mais crítico era nas proximidades da Garcia D'Ávila,onde havia pelo menos 11 ambulantes.Próximo à rua Teixeira de Melo havia 4 camelôs.
Desde o início do ano,a Secretaria Especial de Ordem Pública(Seop),vem fazendo operações de choque de ordem em Ipanema,mas o órgão informou que não há um balanço dos trabalhos por região.
O Projeto de Segurança de Ipanema fez 2 anos em abril e já tem uma lista de mais de 500 integrantes.Há reuniões mensais,em média com 40 pessoas para discutir ações para o bairro.

AGRADECIMENTO

IPANEMA: S.O.S. VERDE AGRADECE ÀS AUTORIDADES DO RIO!

SEGUNDA OPERAÇÃO DE CHOQUE DE ORDEM

Por volta das cinco da manhã de hoje, fiscais da Secretaria Especial da Ordem Pública (SEOP), da Prefeitura do Rio, com apoio da Guarda Municipal, das polícias Civil e Militar e da CONLURB, deram início à operação de 'choque de ordem', com a retirada, sem qualquer violência, dos moradores de rua e seus pertences.

Policiais e fiscais vasculharam o local, inclusive, subindo o morro munidos de lanternas. Dessa vez, procederam uma limpeza total do local invadido e apreenderam o que estava à vista e mais. O caminhão da CONLURB, que chegou carregado de material recolhido em outros cantos, saiu lotado.

O Movimento IPANEMA S.O.S. VERDE, criado por moradores, vizinhos e amigos de Ipanema, incentivado pelos internautas, através de e-mails, sites e blogs, agradece à Prefeitura do Rio, ao 23º. BPM e ao PSI (Projeto de Segurança de Ipanema).

Como é do conhecimento de todos que essa ação precisará ser repetida para evitar novas invasões, o grupo pretende permanecer unido para manter os importantes resultados obtidos. Contamos com novas adesões.

Saudações,
IPANEMA: S.O.S. VERDE,
moradores, vizinhos e amigos de Ipanema




Alberto de Campos esquina com Farme de Amoedo.
Mais uma vez queria agradecer ao PSI.
Neste exato momento as 06 horas e 31 minutos do dia 19.05.09 acaba de sair daqui um caminhão da Prefeitura, que passou na hora certa, levando vários objetos que os moradores de rua deixavam na rua e na mata.
Que agora consigamos banir definitivamente estas pessoas daqui.
Saudações,
Ronaldo Vercesi

SALVE IPANEMA !

Salve Ipanema

Cléo Guimarães

O Globo

Ipanema inicia essa semana uma campanha contra os camelôs e à doação de esmolas.

Faixas com os dizeres "NÃO DÊ ESMOLAS,QUE DÁ RUOBA O FUTURO" e "NÃO COMPRE EM CAMELÔS,QUEM O FAZ INCENTIVA A DESORDEM".

Serão penduradas nas ruas.A iniciativa é do Projeto de Segurança co bairro.

PASSEATA

Praia de Ipanema

Passeata reúne cem pessoas por combate à homofobia

CBN

RIO - Cerca de cem pessoas participaram na tarde deste domingo de uma passeata pelo Dia Mundial de Combate a Homofobia, na Praia de Ipanema. Na caminha, que contou com a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais distribuíram flores para a população para lembrar as milhares de mortes motivadas por discriminação sexual.

Segundo o superintendente de Direitos Individuais do governo do estado, Cláudio Nascimento, a ideia é chamar a atenção para a violência contra o grupo no país. Ele afirmou que nos últimos dez anos 3 mil homossexuais foram assassinados no Brasil e 64% dos gays já sofreram algum tipo de violência e discriminação por conta da opção sexual. Durante a caminhada, eles ainda reivindicaram a aprovação de um projeto de lei da Câmara que tramita no Senado Federal propondo tornar crime a prática da homofobia no país.

De acordo com o ministro Carlos Minc, o fato de a população brasileira ser muito conservadora dificulta a implementação de leis em defesa dos homossexuais. Carlos Minc ressaltou que Pernambuco é hoje o estado com o maior registro de violência contra gays, seguido pelo Rio de Janeiro. Para ele, a impunidade estimula que mais crimes como esses aconteçam.

OLHAR SOBRE A CIDADE


Olhar sobre a Cidade

Livro sobre o trabalho do fotógrafo Augusto Malta mostra enchentes, ressacas, ambulantes e favelas no Rio do início do século passado


Jacqueline Costa


RIO - Ao trocar uma bicicleta usada por uma máquina fotográfica, Augusto Malta não imaginava que ocuparia para sempre um lugar valioso na história do Rio. Fotógrafo oficial da prefeitura por 33 anos, o alagoano de Mata Grande é considerado o primeiro cronista visual da cidade. Registrou de tudo um pouco: alterações urbanísticas, momentos históricos, imagens cotidianas, paisagens deslumbrantes, cenas familiares e os mais variados tipos cariocas. O livro "Augusto Malta e o Rio de Janeiro - 1903-1936", de George Ermakoff, que será lançado amanhã, mostra que o fotógrafo conversava com o Rio através das imagens.

(Veja mais fotos que o livro traz)
Ao longo de 288 páginas, além da viagem de volta ao início do século XX, é possível traçar um paralelo com aqueles dias e os de hoje. Entre as cerca de 300 fotos publicadas, chama atenção uma da Ipanema do começo do século passado. O bairro não era nada além de um grande areal, e Vinte de Novembro era o nome de sua principal rua, hoje Visconde de Pirajá.

(Vídeo: Ermakoff comenta o livro que escreveu)
Mais do que mostrar as imagens registradas por Augusto Malta, as páginas traçam um detalhado perfil dele: ateu, exótico, elegante, galanteador. Segundo o livro, ele lançava moda. Usava óculos com aro de tartaruga - ainda uma novidade - comprados na Casa Madureira, na Rua Uruguaina. Também exibia, com classe, um chapéu panamá e uma gravata de laço preta.

O livro (R$ 145) pode ser comprado em livrarias ou pelo site www.ermakoff.com.br.

REVITALIZAÇÃO


Revitalização

Obra renovará água da Rodrigo de Freitas e recuperará paisagem original de praias


O Globo

RIO - Uma parceria público-privada vai garantir mais qualidade às águas da Lagoa, além de recuperar a paisagem original das praias do Leblon e de Ipanema. Segundo reportagem publicada na edição deste domingo do jornal O Globo, o empresário Eike Batista, dono do Grupo EBX, decidiu complementar os esforços da Cedae, da Secretaria estadual do Ambiente e da Fundação Rio-Águas investindo na instalação de três enormes dutos - cada um com três metros de diâmetro - que ligarão o Canal do Jardim de Alah ao mar.

O projeto inclui ainda a dragagem, a ser iniciada mês que vem, de 95 mil metros cúbicos de lodo de áreas assoreadas, além de revisão do sistema de esgoto e outras obras de infraestrutura. A dragagem ganha importância porque o nível da água da Lagoa vai baixar (atualmente, está acima do normal). Sem a obra, aflorariam bancos de areia em vários pontos ( Animação mostra a evolução da renovação de água na Lagoa ).

ROTA TURÍSTICA


Rio terá rota turística que passa por duas favelas


Uma nova rota turística está prestes a ser oficializada no Rio de Janeiro. Dentro de pouco tempo, cariocas e turistas poderão percorrer as comunidades do Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, encravadas entre Copacabana, Ipanema e Lagoa, e desfrutarem de formidáveis vistas da zona sul da cidade. A iniciativa é da Associação de Moradores, que vai treinar guias com o apoio do empresário e professor Daniel Plá, que começou a freqüentar a comunidade há um ano e se encantou não só pela paisagem, mas também pelos habitantes do lugar.

Daniel, que já levou muitos amigos - vários deles estrangeiros - para percorrer o morro, diz ouvir sempre a mesma pergunta: e o tráfico de drogas? "As incursões policiais são raras", explica Daniel. "E estamos sempre entrosados com a Companhia de Polciamento Comunitário da Polícia Militar. Todas as pessoas que eu trouxe disseram que se sentiram mais seguras aqui do que lá embaixo, no asfalto", conta.

O diretor da associação de moradores, Rubem Roberto, mais conhecido como Fumaça, está à frente da criação da rota turística do Pavão, cujo roteiro não dispensa paradas em um restaurante da comunidade onde se come peixe grelhado, comprado poucas horas antes na colônia de pescadores do Posto 6.

"A presença dos visitantes vai levantar o nome da nossa comunidade e mostrar que aqui a grande maioria das pessoas é pacífica e trabalhadora", diz Fumaça, 48 anos e filho de um dos primeiros moradores do lugar. O projeto do prefeito Eduardo Paes e do governador Sérgio Cabral de fazer de Copacabana um dos primeiros bairros modelo do Rio - junto com o Leme - só reforçou a idéia da rota turística.

"Há 20 dias me reuni com o subsecretário municipal de Turismo, Pedro Guimarães, e ele adorou o projeto. Na terça-feira, vou apresentar ao deputado estadual João Pedro, da Comissão de Turismo da Assembléia Legislativa", conta Daniel, 52 anos, morador de Ipanema.

Mas, mesmo antes de a PM ocupar o Pavão permanentemente, como já está fazendo em outras comunidades da zona sul, quem sobe ao morro para apreciar a vista da Praia de Copacabana, das Ilhas Cagarras ou da Lagoa, acha o passeio tranquilo e inesquecível.

"Foi muito interessante, um grande aprendizado", conta o turista francês Emmanuel Grunemberger. "Encontrei pessoas que mostravam orgulhosas as casas que construíram. Me senti seguro".

Para Guy Friedel, que veio de Toronto, Canadá, foi uma experiência única: "é impressionante ver como os moradores se ajudam. Me fez repensar muitos conceitos". Quando for oficializado, o tour terá vários formatos. Tanto pode levar duas horas como o dobro.

A parada para almoço será opcional, mas é preciso ter bom preparo físico, porque subir quilômetros de escadas não é para qualquer um e o bondinho do plano inclinado só vai até um quarto do percurso.


JB Online

JARDIM DA ALAH

A história do Canal do Jardim de Alah

O GLOBO publicou neste domingo matéria sobre a extinção do trecho final, junto à praia, do canal do Jardim de Alah, por conta da instalação de dutos ligando a Lagoa Rodrigo de Freitas ao mar. Diana Ramos, amiga do Blog Verde e pesquisadora do Centro de Documentação e Informação (CDI), do Globo, pesquisou documentos na Biblioteca Nacional que contassem a história da criação do Canal do Jardim de Alah. Leiam abaixo os trechos de livros de especialistas sobre o assunto:

KESSEL, Carlos. A vitrine e o espelho: Rio de Janeiro de Carlos Sampaio. Rio de Janeiro : Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Divisão de Pesquisa, 2001. (55-56)

[Capítulo sobre texto e gestão de Carlos Sampaio, análise documental. Subitem “1.4 A Lagoa Rodrigo de Freitas”]

(...) Declarando ter tido a oportunidade de fazer as obras que pensava executar “desde o começo da... carreira de engenheiro”, Carlos Sampaio delineou a intervenção da prefeitura “sob a tripla visão da higiene, do embelezamento e da economia”. A lagoa, um microcosmo que concentrava em si as dicotomias associadas à cidade (saúde – doença, salubridade – pestilência, ventilação – miasmas), era um lugar que tinha “a grande vantagem de ser varrido pelo ar oxigenado do Oceano, agente depurador por excelência.” Ao mesmo tempo, “era uma zona infecciosa das mais perigosas, principalmente pelos pântanos de águas doces, focos inesgotáveis de mosquitos” habitada por “uma população ribeirinha que aí ia procurar residência gratuita, em terrenos abandonados, e que pagava com a saúde o que não podia pagar pecuniariamente”.

Influenciado pela preocupação com os “pântanos de águas doces”, Carlos Sampaio decidiu adotar as conclusões do engenheiro Saturnino de Brito, que preconizava a canalização de todos os rios e águas pluviais que desciam para a bacia para um canal que desaguaria no final da praia do Leblon, a abertura de uma comunicação permanente e regular da lagoa com o oceano e o aterro das margens baixas e alagadiças da orla. Desta forma estaria assegurado um regime de águas salobras que seria “o mais eficaz para a sua manutenção sanitária”.

Para fazer frente às despesas das obras – que incluíam a construção de uma avenida arborizada e iluminada, com largura de 30 e extensão de 7.800 metros, acompanhando a orla, margeada por um cais – Carlos Sampaio obteve um empréstimo de trinta mil contos de réis junto ao Banco Ítalo-Belga, através do decreto 1.351, de 9 de março de 1921, previa também que os cofres públicos fossem engordados com a venda dos terrenos ganhos ao espelho d’água, num total de seiscentos mil metros quadrados, que deveriam render aproximadamente vinte mil contos, depois de urbanizados.

(...) Iniciadas as obras, aproveitando as plantas e sondagens que datavam da administração do prefeito Bento Ribeiro, decidiu-se usar como aterro de lixo que era antes jogado na enseada de Botafogo, em frente à av. Rui Barbosa, recobrindo-o com terra e areia; a pedra usada era extraída do morro do Cantagalo; a draga que aprofundou o canal de comunicação com o oceano foi trazida por mar, com grande dificuldade, desde o calabouço. Carlos Sampaio decidiu também doar grande parte dos terrenos próximos à rua Marquês de São Vicente, “onde o aterro feito não permitiria outra utilização imediata”, ao Jockey Club, que retribuiria generosamente, fazendo-o sócio benemérito. (...)

Atendidos os preceitos da higiene, da economia e do embelezamento, tratava-se de facilitar a comunicação do bairro com o restante da cidade. (...)

Está presente à análise minuciosa, sob o ponto de vista técnico, dos problemas a serem resolvidos e das etapas a serem vencidas. Presente também a argumentação assentada sobre o discurso da salubridade e do saneamento, a prioridade dada à divulgação dos aspectos higiênicos do empreendimento. E, o que é essencial, o mecanismo de incremento da receita através da criação artificial de espaço a ser comercializado posteriormente, espaço naturalmente valorizado pelas obras de urbanização.



BALSA, Marilena. Ipanema de rua em rua : do Arpoador ao Jardim de Alah. Rio de Janeiro : Ed. Rio, 2005. P. 27-30.

Em 1920, quase 30 anos depois da proposta do projeto de transposição de suas águas, a Lagoa Rodrigo de Freitas recebeu as primeiras obras de saneamento. Foram construídos dois canais de comunicação com o mar, ambos projetados pelo engenheiro Saturnino de Brito.

O primeiro, para recolher as águas pluviais da serra do Corcovado, pela Avenida Visconde de Albuquerque. O segundo, o Jardim de Alah, com 140 metros de extensão, servia para a comunicação das águas da Lagoa Rodrigo de Freitas com o mar, visando oxigenar, manter a salinidade e propiciar a ligação permanente, o que contribuía para diminuir o problema das enchentes. (...)

Durante a presidência de Washington Luís (1926-1930), o então prefeito Prado Júnior, decidido a implantar o estilo urbanístico de Paris no Rio de Janeiro, contratou o professor e o arquiteto francês Alfredo Agache, considerado “pai do urbanismo”.

Em Ipanema e no Leblon, o plano previa a construção e quadras residenciais com espaços arborizados para descanso e lazer. No governo Getúlio Vargas, entretanto, o plano foi revogado.

Na década de 1930, Ipanema ganhou finalmente um projeto urbanístico que propunha o nivelamento da faixa de areia e o ajardinamento na área mais próxima à avenida, com o plantio de mudas de coqueiros. É dessa época ainda a construção de duas piscinas públicas. Uma na ponta do Arpoador e outra no início da Avenida Niemeyer, no Leblon, que jamais fizeram sucesso e acabaram demolidas.

Os jardins do Calabouço, projetados por Agache, foram reinterpretados e implantados em Ipanema, em torno do canal, no Jardim de Alah, pelo paisagista David Xavier de Azambuja, sob as ordens do prefeito Henrique Dodsworth. O estilo arquitetônico art déco do original é perfeitamente identificável naquele parque, no qual a prefeitura procurava criar um lugar romântico, com cais e gôndolas para passeios na lagoa. Inaugurado em 1938, quando fazia sucesso nos cinemas do Rio o filme Jardim de Alah, com Marlene Dietrich, que acabou dando nome ao lugar.


Memórias de Ipanema : 100 anos do bairro. [Rio de Janeiro] : Secretaria Municipal de Cultura, Assessoria de Projetos Especiais, 1994

Em 1920, o engenheiro carioca Carlos César de Oliveira Sampaio assumiu a prefeitura do Distrito Federal, executando entre outras obras: o saneamento e embelezamento da Lagoa Rodrigo de Freitas; a construção da Avenida Epitácio Pessoa, com 30 metros de largura, composta de duas pistas de 7 metros cada, separadas por um canteiro central, de 8 metros de largura. E a construção de dois canais distintos: o da barra, isto é, o da comunicação da lagoa com o mar, com 140 metros de extensão (hoje, canal do Jardim de Alá), e o canal da Avenida Visconde de Albuquerque. (15-16)

Em 1938, as fronteiras de Ipanema foram expandidas. Prolongou-se a rua Visconde de Pirajá e abriu-se a Francisco Sá, melhorando as vias de comunicação com Copacabana. No mesmo ano construiu-se uma ponte sobre o canal, ligando a Visconde de Pirajá à Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, colocando um fim à circulação de bonde pela praia. A conclusão do Corte do Cantagalo melhorou a comunicação com Copacabana. A obra de recuperação da margem da lagoa Rodrigo de Freitas, próxima ao canal, criou ali um jardim com 14.000 m, onde foram instalados diversos brinquedos – hoje Jardim de Alá. (19)