PIER-PRAIA DE IPANEMA



















Pier - Praia de Ipanema 1972
Foto de Aurelino Gonçalves, mostrando a Praia de Ipanema, em 1972, com a estrutura do "pier", quando era construído o emissário submarino de Ipanema (canalizador dos esgotos da Zona Sul). O "pier", que ficava entre as ruas Farme de Amoedo e Teixeira de Melo, teve seu período áureo de 1970 a 1973.
Os tubulões ocupavam largo espaço na areia . Naqueles anos o espaço em torno do "pier" tornou-se o ponto de encontro da vanguarda carioca, transformando-o no novo "point", desbancando o Castelinho e o trecho em frente à Rua Montenegro (hoje Rua Vinicius de Morais).
As dunas que se formaram na praia por conta da obra, abrigaram uma fauna variada, principalmente "hippies". Eram as "dunas da Gal" ou "dunas do barato": tudo ali era permitido (o curioso é que, numa época de grande repressão, a Ditadura não se envolveu com esta manifestação).
Por esta época, por motivos políticos, começou a descaracterização da Praia de Ipanema, antes com o gabarito dos prédios limitado a quatro andares. Foram liberados os arranha-céus, que geraram muito dinheiro para alguns e quase transformaram Ipanema em Copacabana, com seu paredão à beira-mar.
Na foto vê-se, também, a construção do Panorama Palace Hotel, sobre o morro, com vista deslumbrante para a Lagoa e para a Praia de Ipanema - o hotel nunca foi concluído. No final dos anos 60 e início dos anos 70, funcionou em suas instalações o bar-boate Berro D´Água, que fez muito sucesso. Era um terraço enorme, debruçado sobre a Lagoa, onde se bebia e dançava. Com a construção do hotel falida, suas instalações parcialmente construídas foram cedidas para a TV Rio, quando esta saiu do Cassino Atlântico no Posto 6. Com o fim, também, da TV Rio, a estrutura foi adaptada para o funcionamento de um CIEP, idealizado por Leonel Brizola.
No morro vê-se, também, a até então razoavelmente tranquila favela do Cantagalo. Da esquerda para a direita: a casa da esquerda, na esquina da Rua Farme de Amoedo, foi substituída por um arranha-céu. A casa da outra esquina da Rua Farme de Amoedo está preservada, ali funcionava o Espaço Lundgren (casa de moda feminina de alto luxo). No trecho entre as ruas Farme de Amoedo e Teixeira de Melo, houve pouca modificação (ali ficava o apartamento de JK), e na casa mais escura, quase na esquina da Teixeira de Melo funciona a Casa de Cultura Laura Alvim. Na esquina da Teixeira de Melo, a casa de esquina foi substituída por um prédio de apartamentos. Ipanema, na década de 1970, viveu seus últimos anos da época dourada.

SURFE NO ARPOADOR



SURFE NO ARPOADOR - 1959.
Nesta foto (em branco e preto )do Arpoador, de 1959, vemos as pranchas de surfe da época, encostadas na parede do Posto 7 e, ao fundo, a estação rádio-telegráfica.
As primeiras pranchas eram enormes, de bico quadrado, com dois metros de comprimento e pesavam trinta quilos - isto por volta de 1947, quando apareceram no Rio.
Em 1955 apareceu a primeira prancha de fibra de vidro, o que permitiu que se parasse de surfar de peito ou de joelhos, passando-se a surfar de pé.
Em 1964 chegou a vez de uma prancha menor, de poliuretano revestido de fibra de vidro, pesando cerca de cinco quilos - foi a explosão do surfe no Rio.
Antes do surfe, a moda era pegar "jacaré", em pranchas de madeira, pequenas.

JOÃO SALDANHA







João Saldanha


João Alves Jobin Saldanha (Alegrete, 1917Roma, 12 de julho de 1990) foi um jornalista e treinador de futebol brasileiro.
Ele levou a Seleção Brasileira a classificar-se para a Copa do Mundo de 1970.
Saldanha nasceu em Alegrete no estado do Rio Grande do Sul, mas mudou-se para o Rio de Janeiro quando tinha catorze anos. Seu apelido era João Sem Medo e jogou futebol profissionalmente por uns poucos anos no clube carioca do Botafogo.
Ele estudou jornalismo e se tornou um dos mais destacados escritores de esportes, antes de se tornar comentarista no radio e na televisão. Como um jornalista esportivo, ele freqüentemente criticava jogadores, técnicos e times de futebol, e foi um membro do Partido Comunista Brasileiro

AGRADECIMENTO

Colaboradora do Projeto de Segurança de Ipanema,agradece ao Batalhão de Choque ,que fazia uma blitz na Lagoa às 20,30hs,ontem dia 29.
Convidada a parar para identificação,foi tratada com delicadeza e educação.
Obrigada.

ABANDONO


Prédio do Bingo Ipanema,em frente ao Bob's,esquina de Garcia D'Ávila,está completamente entregue aos grafiteiros de plantão.
Jardineiras viraram lixeiras,portas e fachada grafitadas.
A Rua Visconde de Pirajá e o Quarteirão do Charme não merecem tal abandono.

PERIGO !


Esta árvore com enorme galho quebrado e pendurado,fica na Rua Barão da Torre ,entre Teixeira de Melo e Farme de Amoedo,na calçada da Escola José Linhares.
Breve,se providências não forem tomadas pelo "Parques e Jardins",ocorrerá um acidente.
É passagem diária de crianças indo e vindo para o colégio,e fica na entrada do Edifício.

CAMELÔS


Rua Visconde de Pirajá
Perto da Loja Americana,os camelôs faziam a festa.
Estavam em grande número por volta das 14,00hs,como se o local fosse liberado para vendas.

DELIMITAÇÃO DO BAIRRO DE IPANEMA



Delimitação do bairro de Ipanema

O Decreto municipal nº 5.280, de 1985, relaciona os mais de 150 bairros da cidade do Rio de Janeiro, determinando os limites exatos de cada um. Repetimos, a seguir, o mapa e o texto referentes ao bairro de Ipanema, que estão na página Legislação de Ruas Cariocas e obtidos no site da Prefeitura.
“Do Oceano Atlântico, no canal que liga a Lagoa Rodrigo de Freitas ao mar, seguindo pelo leito deste até a Praça Paul Claudel (incluída); Avenida Epitácio Pessoa (excluída) até a Rua Professor Gastão Bahiana; por esta (excluída, excluindo a Rua Presidente Afonso Lopes) até o seu entroncamento com a Rua Percy Murray (excluída); daí, subindo o espigão, até o ponto culminante do Morro do Cantagalo (cota 202m); deste ponto, descendo e subindo a cumeada, até o ponto culminante do Morro do Pavão (cota 98m); deste ponto, descendo o espigão, até atingir o entroncamento da Rua Antônio Parreiras (incluída) com a Rua Saint Roman (excluída); Rua Piragibe Frota de Aguiar (excluída); Rua Bulhões de Carvalho (excluída) até a Rua Francisco Otaviano; por esta (excluída) até o limite do Forte de Copacabana; daí, à Praia do Diabo (incluída) e, pela orla marítima ao ponto de partida, incluindo sob sua jurisdição as ilhas das Palmas, Cagarra, Comprida, Redonda e Rasa, as ilhotas Cagarra, Grande, Pequena e Redonda e a Lage Redonda.”


OBELISCO DE IPANEMA ABANDONADO



Obelisco de ipanema, marco de entrada do bairro, encontra-se abandonado. As faixas no chão estão sem pinturas e a lampada central não é acessa desde a inauguração, em junho de 1996. A passarela está suja, com a pintura gasta, pichações e sem manutenção de retirada de lixo que ali se acumula.Moradores da esquina das ruas Visconde de Pirajá e Henrique Dumont, na praça do obelisco, reclamam dos monumentos e acusam a passarela de ser uma invasão a privacidade, o gelo baiano no meio da pista de ser o causador de acidentes e da passarela reunir sujeira. "A passarela é o cartão postal da minha janela. O cartão postal da sujeira. "reclama Silvya Pinheiro, de 66 anos, moradora de Ipanema há 45 anos.

O obelisco e passarela foram criados em homenagem ao Rio Antigo, a antiga Vila Ipanema, na atual Praça Alcázar de Toledo, estes monumentos foram construídos para enaltecer a história. O nome antigo, Largo do Bar Vinte, origina-se de um café, em referência à Rua Visconde de Pirajá, que anteriormente se chamava Rua Vinte de Novembro..

PROIBIDO !

Justiça proíbe permanência de cães na Praia do Diabo .
No último dia 19, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio declarou inconstitucional a Lei Municipal 4.276/2006, que autorizava a permanência de cães na Praia do Diabo, no Arpoador, na Zona Sul. A lei permitia que os animais frequentassem o local, desde que utilizassem coleiras, fossem conduzidos por pessoas com mais de 18 anos e com a carteira de vacinação em dia.
Para a desembargadora, Letícia Sardas, se não fosse declarada a inconstitucionalidade, a lei criaria despesas desnecessárias para o Poder Executivo, como a indicação de fiscais permanentes no local para conferir a carteira de vacinação dos animais, a carteira de identidade das pessoas que os conduzissem e aplicação das multas previstas.

SEM CAMELÔS !


Após inúmeras denúncias e reclamações,as calçadas de Ipanema estão ficando "limpas " de camelôs, que haviam se instalado quase que definitivamente com barracas.
Faziam da praia sua casa,dormindo, sujando e traficando.
Esperamos que não seja apenas por alguns dias.
Ipanema agradece !

REVEGETAÇÃO





PROTEÇÃO E REVEGETAÇÃO DAS DUNAS DE IPANEMA E LEBLON
Prefeitura resolveu plantar nova vegetação na areia das praias de Ipanema e Leblon.Estão cercando determinados locais,para que com o tempo volte a ser um pouco como era no passado.
Em vários pontos já colocaram estacas como as da foto .
Agora é esperar no que vai acontecer.Tomara que dê certo!
Em alguns lugares a areia acaba no calçadão por falta de vegetação.

ADALBERTO PINTO DE MATTOS






ADALBERTO PINTO DE MATTOS (1888-1966)

Nasceu em Vassouras (RJ).Gravador,professor e cronista.Estudou com Daniel Berard,Zeferino Da Costa e Augusto Girardet,concluindo o curso de medalhas e pedras preciosas em 1909.
Conquistou o prêmio de viagem ao estrangeiro no ENBA,que lhe conferiu ainda a grande medalha de prata(1912) e a pequena e a grande medalha de ouro (1913 e 1926).
Retornando ao Brasil,passou a dedicar-se também ao jornalismo,publicando crônicas e artigos sobre arte e História em A Folha para Todos (com o pseudônimo Ercole Cremona).
Recebeu o prêmio Euclides da Cunha ,no SFBA de 1942.Trabalhando especialmente no campo de criação de medalhas( entre as quais as do “Congresso de História Nacional,da Sociedade de Medicina e Cirurgia” e do compositor Henrique Oswald),placa( de Rui Barbosa e do Mestre Valentim) e plaquetas
.Encontram-se obras de sua autoria no Museu Antonio Parreira(Niterói).
Tinha como irmãos,Antonino Pinto de Mattos,escultor,pintor e professor e Aníbal Pinto de Mattos,pintor,escritor,historiador de arte e professor.

COLÉGIO SÃO PAULO


COLÉGIO SÃO PAULO - IPANEMA

O Colégio São Paulo, inaugurado em 01/06/1922, funciona desde então na Avenida Vieira Souto nº 22, na Praia de Ipanema, na área do Castelinho.

Passou por várias transformações no seu prédio mas continua no terreno onde havia o casarão que pertenceu à família Nogueira da Gama, uma das primeiras a se instalar em Ipanema. Originariamente era só de meninas, como Maria Clara Machado, Anna Letícia, Wanda Sá, Gracinha Leporace, Joyce, Angela Ro Ro.

Nesta foto, do Anuário do Colégio São Paulo, vê-se o Colégio em meados do século XX. Outro colégio de freiras, desde 1933 em Ipanema, é o Notre Dame, na Rua Barão da Torre. Outros colégios tradicionais de Ipanema são o Rio de Janeiro, na Rua Nascimento Silva e o Brasileiro de Almeida na Rua Saddock de Sá. Fizeram grande sucesso (Mme. D´estudou neles) e já fecharam, o Colégio Fontainha, na Rua Visconde de Pirajá perto da General Osório, e o Colégio Mello e Souza (depois Orlando Roças), na Rua Teixeira de Melo. Há uma escola judaica, a Eliezer Steinberg-Max Nordau, na Rua Prudente de Morais, e inúmeros colégios para crianças pequenas na Ipanema atual. A mais antiga escola pública é a Escola Municipal Henrique Dodosworth, perto do Jardim do Alá e outras escolas públicas são a Escola Municipal Presidente José Linhares, na Rua Barão da Torre, e a Escola Municipal Marília de Dirceu, perto do Hospital de Ipanema, na Rua Jangadeiros. E, no lugar do falido Panorama Palace Hotel, há o CIEP Presidente João Goulart, no alto do morro, com uma das vistas mais privilegiadas de Ipanema, dando para a Lagoa e para o mar.

UTILIDADE PÚBLICA




Divulgação

A Ampla está buscando 125 crianças que tenham seqüelas como:
lábio-leporino e fenda palatina para realizar gratuitamente a cirurgia de reparação.
A nova data de realização do programa do Rio de Janeiro é de 14 a 22 de agosto deste ano.
O exame e seleção dos pacientes será realizado nos dias 14 e 15 de agosto no Hospital Municipal Nossa Senhora do Loreto e as cirurgias serão realizadas dos dias 18 a 22 de agosto no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho também conhecido como Hospital do Fundão. Nossa meta é operar cerca de 125 pacientes nesta ocasião
O programa será realizado em nome da Secretaria Municipal do Rio de Janeiro e também conta com o apoio dos três principais centros de atendimento ao paciente fissurado do Estado, sendo eles o Hospital Mun. do Loreto, o Projeto Fendas e o Hospital Mun. Jesus.
Contamos também com o apoio de importantes empresas na divulgação deste programa através das empresas Light e Ampla que nos cederam espaço nas contas de luz enviadas a seus usuários.
Se você conhece alguém que tenha alguma dessas deficiências, por favor, informe o telefone da
Ampla (21) 2562-2822 ou o site http://www.operacaosorriso.org.br/
Colaborem, ao menos, na divulgação dessa rara atitude de solidariedade empresarial.

CONVITE

CLIQUE PARA AMPLIAR

PEPÊ-

























Pedro Paulo Guise Carneiro Lopes, foi campeão mundial de vôo livre, sexto colocado no Pipe Masters do Havaí, campeão carioca de hipismo e se manteve um bom tempo entre os 20 melhores surfistas do mundo.
Começou a surfar na década de 70, época em que o surf não era apenas um esporte mas um estilo de vida, no Pier e no arpoador berço do surf no Brasil, e logo se destacou como um dos melhores e mais simpáticos surfistas do mundoEsse é o Pepê, tocava guitarra desde os 10 anos e teve uma banda chamada Barão de Itaguaripe, foi sempe dedicado a família, pai de dois filhos e bom marido, carioca da gema, amava o Rio de Janeiro, em uma matéria disse “Cada vez que eu vôo, dou graças a Deus por ser carioca”.
Economista e empreendedor, Pepê fundou a Barraca do Pepê para suprir a necessidade de atletas, surfistas e voadores, de se alimentar de forma saudável e natural, logo a Barraca do Pepê virou mania e o seu sanduíche sinônimo de alimentação saudável com um estilo genuinamente carioca.








KIBON




CARROCINHA DE SORVETE DA KIBON.

Os sorvetes da Kibon,por volta de 1950-1960, tinham nome: “Jajá”, de coco; “Kalu”, de abacaxi; “Tonbon”, de limão, além dos tradicionais “Chicabon” e “Eskibon” - este numa caixinha de papelão azul e amarelo, retangular, embrulhado num papel. Eram vendidos nas carrocinhas amarelas com os sorveteiros de uniforme branco e conservavam-se gelados por meio do gelo seco que ficava dentro de uns estojos de metais acondicionados nas carrocinhas.

Sobre as carrocinhas ficavam outros produtos da Kibon: balinhas coloridas, chamadas de “Delicados”; saquinhos com amendoim doce; jujubas açucaradas e molengas; barras de chocolate com leite e outras com recheio de baunilha, com nomes como Kibamba e Kikoisa. Acondicionados em caixas de papelão, os pirulitos de variados sabores.

Na foto da praia pode-se ver, junto à carrocinha, pacotes de biscoito de polvilho Globo, grande sucesso até hoje. Observar os comportados biquínis das moças da década de 70...

CASTELINHO




CASTELINHO - 1950
Impressiona o estilo do palacete, com vitrais, luminárias e postes rebuscados, diversos tipos de pisos. Segundo Zsolt Németh, o Castelinho ficava na Avenida Vieira Souto nº 46 e seu telefone era 27-4433.
A foto foi publicada na revista Cigarra (mais recentemente saiu numa revista Domingo, do JB). Este local, mostrado em http://fotolog.terra.com.br/luizd:697 , onde muitos de nós tomamos nossos primeiros chopes. Impressiona, mais uma vez, o estilo rebuscado da casa. Nesta época, conforme conta Zsolt Németh, "o nosso play-ground era o próprio Castelinho. A praia em frente tinha pequenas dunas com vegetação rasteira e muitos coqueiros. Havia também quiosques com um círculo feito de troncos de árvore, enterrados na areia, cobertos de sapé e uma caixa isolada com lã de vidro que recebia barras de gelo todos os dias para deixar as Coca-Colas bem geladas. Eram aquelas garrafinhas de vidro, baixinhas, de 270 ml. Os carrinhos da Kibon eram uma atração à parte. Em 1949 a moeda corrente já era o Cruzeiro. As notas, de papel, de Réis já tinham sido recolhidas mas as moedas de Réis ainda estavam em uso. Lembro-me bem que o picolé de limão, o "Ton-Bon" custava 1000 Réis e o de chocolate, o "Chica-Bom" custava 2000 Réis. Uma passagem de bonde era 400 Réis". São saborosas as lembranças do Senhor Zsolt Németh.


SINAIS ESCONDIDOS



Em várias ruas em Ipanema os sinais de pedestres estão encobertos pelos galhos das árvores que não são podadas há muito tempo.
Em outras , são as lâmpadas ,que também por causa da árvores ficam escondidas ,colocando em perigo quem por ali passa à noite.

RESTAURANTE ZEPPELIN

BAR ZEPPELIN

O Bar Zeppelin ficava na Rua Visconde de Pirajá nº 499, em Ipanema ,onde funcionou de 1937 a 1968.
Tinha mesas de madeira, forradas com toalhas brancas, cadeiras de palhinha e paredes chapiscadas de verde.
Conta-nos Rui Castro que o dono, o austríaco Oskar Geidel, simpatizante do nazismo, escolheu o nome do bar em homenagem ao Graf Zeppelin.
Foi depredado por uma turma comandada por João Saldanha, quando o Brasil declarou guerra à Alemanha, em 1942. Oskar reconstruiu o bar e manteve o nome.
Era famoso o seu chope geladíssimo e, também, o pato com maçã. Mas não tinha rodízio de salgadinhos frios e gordurosos, não tinha chope quente, os garçons estavam sempre atentos e a freqüência, bem, a freqüência era de "velhos" ipanemenses, muito diferente de tudo que se vê em certos bares .

MORADORES FAMOSOS


MAESTRO SEVERINO ARAÚJO
A ORQUESTRA TABAJARA foi fundada em 1934 em JOÂO PESSOA- Paraíba, pelo SR. OLIVER VON SOHSTEN que veio da Holanda para dirigir uma empresa que se instalara na cidade. Em 1937, com a inauguração da Radio Tabajara na mesma cidade, a "ORQUESTRA" foi contratada para fazer parte de seu elenco.Nesta época Severino Araujo foi convidado para integrar o naipe de sax da 'JAZZ TABAJARA' que já contava com músicos famosos dos quais destacaram-se K.Ximbinho, José Leocadio, Geralso Medeiros, Porfírio Costa, Raimundo Napoleão. Cláudio de luna Freire, Olegario de Luna Freire (diretor) etc.
Com a morte repentina de Luna Freire, Severino Araujo, com apenas 21 anos de idade assume a direção daquela que seria considerada a mais famosa orquestra popular do Brasil. Cantores famosos como: Francisco Alves, Orlando Silva, Déo, Ciro Monteiro e outros, acompanhados pela orquestra que excursionavam pelo nordeste na época ficavam surpresos com a qualidade daqueles músicos tão bem ensaiados.. A fama chegou a então capital da República, que era, na época, o centro musical do Brasil. A notícia se espalhou e a fama da orquestra chegou ao Rio de Janeiro, que além de ser a capital da República era o centro musical do Brasil.


O pai de Severino Araújo era mestre de banda em Limoeiro (PE), e foi quem deu as primeiras noções de música. Ainda criança, adotou a clarineta como instrumento favorito. Na década de 30 mudou-se para João Pessoa, onde foi clarinetista da banda da polícia. Em 1936 escreveu o choro "Espinha da Bacalhau", uma de suas composições mais famosas. Ainda na Paraíba, foi regente da orquestra da Rádio Tabajara, e com alguns integrantes dela partiu para o Rio de Janeiro no final dos anos 30. Apenas em 1945 a Orquestra adotou oficialmente o Rio de Janeiro como sua sede. Inspirada nas big bands norte-americanas, a Orquestra anima bailes, festas e gafieiras desde os anos 40 até hoje, totalizando mais de 13 mil apresentações. Além de atuar em bailes e festas, a Orquestra Tabajara trabalhava em emissoras de rádio. Com grande popularidade, a Orquestra gravou mais de 100 discos de 78 rpm, batendo recordes de longevidade, além de alicerçar o trabalho de cantores como Jamelão, com quem gravou dois discos-tributos a Lupicínio Rodrigues. Durante a existência do Circo Voador, no Rio de Janeiro, a Tabajara era a atração tradicional dos domingos, com a Domingueira Voadora. O repertório é composto tanto de clássicos do jazz e da canção norte-americana quanto de temas da música brasileira. Severino Araújo, que foi aluno de Koellreuter, é autor de várias músicas executadas pela Orquestra, e comemorou seus 80 anos ainda à frente do grupo, regendo e ensaiando.

Morador de Ipanema desde 1951,na Rua Visconde de Pirajá.

RUA JANGADEIROS

RUA JANGADEIROS - 1929.


Chamada de Rua Jangadeiros, na época desta foto de Malta, esta rua é a atual Rua Aníbal de Mendonça. Antes ainda de se chamar Rua Jangadeiros e Rua Anibal de Mendonça, tinha o nome de Rua Dario Silva.
O nome de Jangadeiros foi homenagem, conforme conta Paulo Berger, aos jangadeiros nordestinos que fizeram um "raid" do Nordeste até o Rio, onde chegaram no dia 19/09/1922, para apoiarem as comemorações do Centenário da Independência do Brasil.
Depois que resolveram alterar o nome desta rua para Rua Anibal de Mendonça, em 1938, deram então o nome de Rua dos Jangadeiros à antiga Rua Dezesseis de Novembro, entre as ruas Gomes Carneiro e Barão da Torre - nome que perdura até os dias de hoje. Na foto vemos uma família ipanemense em frente de casa, que tinha como endereço a Rua Jangadeiros nº 48. Observem como era simpática, com um pequeno jardim na entrada, varanda com cadeiras e sofá de palha, pavimento único. A família, como habitual, elegantemente vestida, os homens com chapéu, a senhora com uma sombrinha a protegê-la do sol.

BAR JANGADEIRO



BAR JANGADEIRO - IPANEMA.

Foto do Acervo do Arquivo Nacional mostrando o Restaurante Jangadeiro em 1971, na Rua Visconde de Pirajá nº 80.
Quando foi inaugurado em 1935 chamava-se Bar Rhenania e ficava ao lado do antigo Cinema Ipanema, em frente ao Chafariz das Saracuras, na Praça General Osório. Durante a 2ª Guerra Mundial foi apedrejado e teve seu nome mudado para Jangadeiro. Era a "sede" da Banda de Ipanema.
Em 1971, a especulação imobiliária forçou-o a se mudar para a Rua Teixeira de Melo nº 20, onde sobreviveu até 1985. Depois ainda se mudou para o nº 53 até fechar em 1995.
Suas cadeiras de madeira, de armar, e seu chope se juntavam num ambiente fantástico. Estacionava-se na porta, sobre a calçada, como o Karman-Ghia (?) da foto.
O Jangadeiro fazia parte do circuito obrigatório da juventude, em Ipanema, ao lado do Veloso (antes de virar Garota de Ipanema), do Zeppelin, do Castelinho (antes dos turistas), do Alpino, do Garden, e, no Leblon, do antigo Degrau (ainda do lado de lá da Ataulfo de Paiva), do Alvaro´s, do "Portinho" (Café e Bar Porto do Mar - boteco predileto nos velhos tempos).
Quantos chopes!

AGRADECIMENTO

Agradecimento ao Sr.Rodrigo Bethlem,pela rápida resposta.


Prezados senhores,

Gostaria que fossem colocados em algumas ruas de Ipanema sinais de pedestres que foram retirados há mais de 06 meses das ruas transversais à Visconde de Pirajá, como Farme de Amoedo, Teixeira de Melo e outras. Também há falta de guardas de trânsito, que quase não se vê mais nas ruas principais do bairro com a Visconde de Pirajá, Barão da Torre e Vieira Souto. O trânsito está uma loucura , carros parados em locais proibidos , motorstas não respeitam a sinalização, etc. Na rua Barão da Torre, entre Farme de Amoedo Joana Angélica existem flanelinhas orientando as pessoas a pararem em lugares proibidos constantemente , principalmente na parte da tarde.
Aguardando retorno,
Agradeceço antecipadamente,
George André ( do Projeto de Segurança Ipanema)


Caro George,
Como já foi amplamente noticiado, o trânsito foi tranferido para a Guarda Municipal. Porém , nestes pontos relatados , vou solicitar a nossa equipe passar no local.
Atenciosamente,
Rodrigo Bethlem



Caro George,
Com certeza agiremos, só comentei das resposábilidades, para que não ficasse como descanso.
Atenciosamente,
Rodrigo Bethlem

AGRADECIMENTO

Agradecimento ao Sr.Rodrigo Bethlem

Um dos nossos colaboradores enviou e mail (14/4 ), sobre o abandono da Praça da Paz e já obteve resposta.

Prezado Rodrigo Bethlem,
Verificamos que a partir de hoje, através de sua intervenção, a Prefeitura Municipal está assumindo a conservação da Praça N.Sra da Paz.Agradecemos seu empenho.
G.Távora
Projeto de Segurança de Ipanema